sábado, 7 de setembro de 2019

A ESSENCIALIDADE DO CONHECIMENTO


UMA  CONSIDERAÇÃO SENSÓRIA

Tudo o que é visual, só visual, basicamente é 2D, apresenta só duas dimensões. Uma linha, visualmente falando, se aproxima de 1D.
É só devido às necessidades diárias, ao movimento, e também pela percepção do próprio corpo, que percebemos a terceira dimensão. Então, a partir daí, o sistema sensório, com a visão, é obrigado a essa associação e, só depois então, vemos o mundo em 3D.
Entretanto, os bebês já nascem com uma sensibilidade geral de espaço, desde o ventre materno. Ao usar a visão pela primeira vez, nem percebe que uma associação espacial já se encontra presente : sabemos disso pelo contato, pelo mamar, por ver um bebê deitado no berço, apreciando um móbile pingente, divertindo-se com algo tilintante que balança sobre o berço.
Os sons não apresentam dimensionalidade visível, embora apresentem – suscitem - uma sensibilidade dimensional, ao ouvirmos uma melodia, um ritmo. Localizamos a fonte do som, suas variações e a sua duração, a duração de cada nota musical, sua intensidade, sua freqüência.
Todas as percepções sensórias são formas de energia. São diferentes freqüências que nos atingem a visão, a audição, o paladar, a sensação tátil e os sintomas internos do corpo e da mente. Os pensamentos, as emoções, tudo é energia, diferentes formas de energia : química, física, térmica, magnética, de diferentes freqüências. E a energia vital, da qual pouco conhecemos – trata-se da vida, de uma energia mais essencial, e especial.

A ESSENCIALIDADE DO CONHECIMENTO

Se, nem com todo esse progresso científico e tecnológico, o ser humano, a cultura humana consegue evoluir – social, cultural e educacional, principalmente – e se livrar dos aspectos anímicos mais grosseiros e nocivos de sua constituição existencial, própria do organismo, sem o Conhecimento nem chance teria, nenhuma possibilidade de sair da condição animal primitiva.


A percepção comum, popular, em encarar as coisas tal qual aparentam, tem a virtude da simplicidade - de ser e de perceber - mas se limita muito a um aspecto e se estabiliza num padrão pobre de compreensão da realidade. 

Essa simplicidade pode - e deve - ser respeitada, especialmente à forma de perceber das crianças. E tolerada.

Entretanto, não é conveniente se fixar só nesse padrão de percepção da vida, pois é onde os maiores equívocos ocorrem, onde se formam as tradições impensadamente, as superstições, as falsas analogias e associações de idéias nocivas e desnecessárias. Onde surgem as más tradições, os maus comportamentos e as más atitudes, de hábitos e costumes ( que um ensino - e uma educação - tradicionais tentam suplantar por treinos, regras e disciplinas, por procedimentos, ao invés do diálogo e da perfeita compreensão, mais educadamente ). De simples, essas pessoas podem se tornar simplórias, e desprezar uma melhor percepção da realidade - pelo Conhecimento e tal - por acharem "complexa" e pela qual se dispõem a um oposicionismo, a uma revolta, uma rebeldia, em mostras de insatisfação, por falta de conhecimento, de se atinarem com uma solução para o que sentem. E podem sim, com isso, criar-se, na Cultura humana, uma grande força de ignorância, que prejudica aos demais sem nem tomarem consciência disso.

O Conhecimento é essencial - e imprescindível - para a evolução humana, embora só o progresso não signifique, necessariamente, evolução.

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