sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

MEUS DEMAIS BLOGS


 
MEUS DEMAIS BLOGS : 


 http://nelson-freedom.blogspot.com.br/ [ FORMA E LIBERDADE ]
http://quadrinhos-nocnel.blogspot.com/ [ JORNAL DE BAIRRO, JORNAL-PESQUISA ]
http://tecnologia-nocnel.blogspot.com/ [ TECNOLOGIA E CONHECIMENTO ]
http://filosofia-nocnel.blogspot.com/ [ Aprendendo a Viver ]
http://social-nocnel.blogspot.com/ [ SOCIAL E EDUCACIONAL ]
http://jornalchins.blogspot.com/ [ CONSIDERAÇÕES ]
Esse nome, "jornalchins" tem uma conotação com "Jornal Chinês", onde os assuntos vão sendo apresentados, independente de sistematizações e classificações por assunto. Algumas mentes ocidentais exigirão isso : uma sistematização, um "estudo", em juntar assuntos semelhantes, em resumir, etc, mas não é dessa forma que meus blogs serão bem compreendidos. Isso só iria formar uma concentração mental, e isso é um dos fatores que pretendemos nos afastar em direção ao ser e à plenitude de viver : o viver não é um produto de estudos e tudo isso está bem claro em todos os meus blogs, onde você pode verificar que a Evolução Humana é algo bem definido.
http://quadrinhos-nocnel.blogspot.com/ [ ESBOÇOS E IDÉIAS, JORNAL-PESQUISA ]
http://diversao-nocnel.blogspot.com/ [ DIVERSÃO E PRAZER ]
http://produtosnocnel.blogspot.com [ PRODUTOS ]  
http://nelson-osvaldo.blogspot.com.br/ [ FORMA ] 
http://significados-nocnel.blogspot.com.br ( SIGNIFICADOS ) 

http://mixnel.blogspot.com ( ESSENCIALIDADES )




domingo, 10 de setembro de 2017

MEDOS E ARGUMENTOS

 
 
 
 

Auto-Crédito

Sobre o Sistema de Auto-Crédito que, forçosamente, um mundo super-robotizado vai acabar impondo ( como única forma de economia possível ), e que muito melhor é se instituir logo, por educação e pelas autênticas relações do ser humano com a vida e com a Natureza, por uma melhor e mais justa forma de economia e de cultura social, muita gente - especialistas, principalmente - pode ficar duvidando e arranjando argumentos, aventando possibilidades, tentando provar que isso não seja uma solução verdadeira, autêntica - que outras formas de injustiças ocorrerão, que só vai mudar a forma, mas não a essência da economia.

Uma dessas hipóteses é sobre a atribuição de valores - como, né ? Além de um auto-crédito, que permite pessoas se alimentarem e se vestirem, terem de graça as suas necessidades básicas, "sem fazer nada" ? Valor, tradicionalmente, ganho, obtenção, conquista, sempre esteve associado a esforço e sofrimento, a um "custo". O que não percebem é que o Progresso modifica vertiginosamente ( calma, não estou falando em "corridas"  e essas "atualizações constantes" que exigem demais do ser humano atual, o que é uma grande irracionalidade, diante da Tecnologia atual.


O Sistema de Auto-Crédito, na realidade, devia existir, ser prática normal, desde o início do Comércio e dos Serviços. Mas não havia forma de se assegurar a honestidade entre pessoas estranhas, entre dois negociantes, entre um vendedor e um cliente.

Verifique melhor, neste e nos meus demais blogs, os vários aspectos e considerações sobre o auto-crédito. Não estou aqui, "só repetindo" ou "insistindo", estou só lembrando, prá quem já viu, sobre o preço por porcentagem, que tudo se resolve no momento certo, na dificuldade exata que apareça : produtos e serviços mais complexos, que têm um nível de valor maior, realmente, podem causar confusão com esses tais "10% do saldo de qualquer cidadão". Neste caso, pode-se atribuir um valor mínimo para cada nível de valor diferente para produtos simples, de menos e de mais qualidade, e ao fato de serem básicos para a vida e a sobrevivência, ou mais sofisticados. Para usufruir de certos produtos e serviços mais sofisticados, o cidadão continua pagando em porcentagem - e não em valor absoluto - mas deve ter um saldo maior, que é esse mínimo de cada diferente nível de valor. Além disso, a porcentagem não é fixa - em 10%, etc - podendo, para cada nível, valer ( atribuir-se esse valor de trâmite ) uma porcentagem maior, que não ultrapasse, vamos dizer, os 50% do saldo do cidadão.

Um outro fato, que pode incomodar a algumas pessoas de certa cultura, é a questão do tempo livre.

Uma forma de perceber uma educação autêntica, um ambiente saudável, é a oportunidade das crianças ficarem a sós, em auto-conhecimento. Caso elas não se sintam bem em ficar só, ou "pensamentos estranhos" as acometam, o ambiente, a convivência é suficiente para ela rentrar na harmonia da vida.
Essas oportunidades - de ficar só - são essenciais na Educação.
Ambientes e escolas que tentam solucionar isso na disciplina, do tipo da crendice, o tal ditado, "mente desocupada, oficina do diabo" estão equivocadas em presumir "sempre que uma criança - ou adulto que seja - esteja desocupado, está em maldade.
 
Com uma educação autêntica, a pessoa sempre está bem. E qualquer eventualidade de problema, mais rápida e facilmente ela encontra uma solução. O tempo livre, para crianças e adultos livres, é sempre espontâneo e criativo. Maldade existe para quem não sabe o que é vida livre. 

A imagem mostra só o início de tudo, o mais simples, cujas conseqüências ( algumas ) já podem ser verificadas, tal o fim da miséria e da pobreza no mundo. Aqui, principalmente, e nos demais blogs, algumas considerações - sobre como aspectos essenciais da vida são melhor atendidos por esse novo sistema - são feitas de uma forma suficientemente completa.  

O fato é : não importa qual seja a inconveniência que possa surgir, sempre há uma solução melhor, sempre há uma saída. Verifique, por exemplo, o caso das importações-exportações, que facilidade! E ao fato de, praticamente, nem precisarmos consultar o nosso saldo. E - o que muita gente pode achar "um absurdo" : políticos podem viver ricos e tranquilos, sem necessidade de cobrar impostos - e taxas e etc - de ninguém. Nesse sistema, ninguém tira nada de ninguém e todos saem com vantagem. E isso não é nenhum "jeitinho brasileiro" no mau sentido, de desonestidade : acompanhe desde o início ( os vários aspectos considerados estão esparsos em meus blogs - mas todos se completam num sistema imparcial ), e verifique que tudo corresponde exatamente à produção de valores ( reais, e não "cambiais", virtuais e etc ) e está em perfeita harmonia com a Natureza e com a Produção.

Verifique!

Estou tratando de algo essencialmente prático e autêntico, em harmonia com a Natureza e com o ser humano, completamente alinhado com a "Carta Régia" ( quadro abaixo ). Não se trata de nenhuma "teoria econômica" e nem - muito menos - de algum complexo "economês para especialistas".


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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

PORQUE SOMOS INCOMPLETOS



Basicamente, e isso acontece em toda a sociedade, foi por isso que saí do Hare Krishna, há décadas já : o símbolo suplanta a realidade, a palavra se tornou mais importante que a Natureza, mais que as próprias pessoas, que estão se desvalorizando cada vez mais.

Então, ao invés de exercer a sua função, viver a vida normalmente, observar os fatos, o que acontece ( sem presumir nada, sem adiantar "fatos" que não existem ), ao que reagem as pessoas, como estão assumindo as atitudes que praticam ? Ora por status ( palavra sofisticada, né, a posição que a pessoa está socialmente, seja numa hierarquia - em casa, dentro de uma empresa, na rua, em ser considerada "mais importante" - seja por um "padrão" - tem mais dinheiro, um carro melhor, uma casa  ), ora por se apegar a símbolos e palavras, e não aos fatos objetivos, que realmente estão ocorrendo. Essas pessoas estão valorizando a diferença, e não a igualdade humana. Não vá você agora também reagir a essas palavras, sem saber com exatidão do que se está falando. . .

Se você não considerar a igualdade humana, básica, está proclamando e defendendo a INJUSTIÇA, e é grandemente responsável - e culpado - pela desvalorização do ser humano, que está aumentando na sociedade, o porquê se matam as pessoas, há tanto estresse, tanto comportamento estranho. Não se está proibindo, com isso, de uma pessoa ter uma aquisição assim-assim : ela pode ter uma casa melhor, um automóvel, e até mais dinheiro por habilidade própria, sem se jactanciar "melhor que os outros" por isso. É a atitude o que está errado, e as consequências disso, uma falsa moral que se impõe sutilmente e dessa forma em diante.

Temos diferentes habilidades, em algumas desenvolvemos mais, em outras somos menos habilidosos. Isso é uma coisa. A outra é, em função disso, desvalorizar os demais : por um constrangimento eventual que se produza, por impedir alguém de um mérito próprio ( alguém que estava/está "abaixo de seu status", de seu padrão ), uma simples e eventual atitude, um gesto podem causar isso, uma imposição, um constrangimento. e desnecessariedades do tipo.

O que começou a acontecer, naquele ano, no Hare Krishna ? Estava tudo tão bem. . . e, de repente. . . Certamente, por questões de ampliacionismo - tais como as igrejas ( "evangélicas" e tantas mais "novas" ), e nas empresas, que acabam praticando imjustiças impensadas, inescrupulosidades, porque, numa Falsa Economia dessas, em que se vive, acaba-se sempre se resvalando em desonestidade, em atitudes precipitadas e impensadas, em muitas e falsas "mudanças repentinas", que "os tempos exigem", em "atualizações constantes", em que a pessoa nem dominou algo, uma tarefa, uma tecnologia e já aparece "outra", pura estratégia de consumo, de venda, de forçar as pessoas a "se atualizarem", quer dizer, viver sempre correndo, sem tempo prá nada, nem de pensar a própria vida, de considerar os aspectos mais essenciais do viver. Depois estranham mesmo, né ? Tanto "comportamento estranho" ( que base, que educação, estão tendo os seus filhos ? Que segurança - no trabalho, na escola ? Qual a qualidade no relacionamento familiar ? Há diálogo ? Por "diálogo", quero dizer, uma conversa educada, onde cada lado tem a sua vez, e cada um considera, ouve bem, o que o outro diz. Que observem bem os fatos, o que se passa realmente, e sejam pertinentes no que dizem, nessa conversa - eventual que seja ). 

No Hare Krishna, estavam "iniciando brâmanes" à granel, por assim dizer, questões financeiras e econômicas, sem dúvida nenhuma, estavam sendo consideradas, em termos de ampliação : mais templos, mais gente, tal como as igrejas, que já andam se transformando em comércio e propaganda. E certas práticas nas empresas, em que se ignoram os problemas de cada um, e desfavorecem os funcionários para "atingirem os seu objetivos" ( geralmente, lucro, dinheiro ). Quer dizer, acabam produzindo injustiça, e "honestidades" calculadas pelas brechas da legislação, além de muita inescrupulosidade.


Dinheiro tornou-se um símbolo muito forte, de "vida e de felicidade" ( em alguns casos, de "vida ou morte" ), ao invés de cumprir a sua simples função social, de trâmite de produtos e serviços, mais nada ( e com justiça, claro, honestamente ). Mata-se por dinheiro. Maltrata-se os demais, criam-se inimizades e desentendimentos. Indisponibilizam-se emocionalmente para uma vida saudável, de onde o estresse, a intolerância, a perda de paciência das pessoas em geral, o saco cheio.

Há inúmeras instâncias sociais que se tornaram "complexas", além de burocráticas demais, também nocivas e até mortais, letais, por essa falsa cultura e falsa economia, que só uma mudança essencial e autêntica na política econômica pode solucionar : aposentadorias, heranças, planos de seguro e de saúde e coisas assemelhadas, só para iniciar uma grande lista de más práticas sociais e organizacionais, institucionais, que nunca se resolvem.

O símbolo, a palavra tornaram-se mais importantes que pessoas. Se falar-se em dispensar a letra "h", do início das palavras, em nosso idioma, por ser uma letra ociosa, sem significado, sem utilidade, os intelectuais, e profissionais das letras, podem não admitir, por estranharem - "omenagear", "omólogo", "armonia", etc. Mas, mandar alguém embora da empresa, que é um fato funesto para uma família, que repercutirá negativamente na sociedade, e causará sofrimento, ah, isso é só "dois palitos" : a pessoa, o funcionário, tornou-se nada mais que uma simples peça na máquina organizacional, um "parafuso". As organizações se tornaram importantes, "deuses" em nossas vidas, e o indivíduo desvalorizado, a pessoa humana, cidadã e pessoa natural, que sente, que vive ( que deveria viver, né ? ).

As máquinas correm. Os computadores são eficientes, não são "mais inteligentes" que o ser humano, são mais eficientes, mais rápidos. Idéias prontas, fórmulas, que precisam ser muito repetidas, tudo isso foi automatizado. Mas querem exigir agora que as pessoas "corram atrás", que "acompanhem as mudanças", que as pessoas acompanhem o ritmo das máquinas. Quer dizer, ao invés das máquinas, do computador, servir às pessoas, promover a sociedade a uma melhor qualidade de vida, facilitar a vida de todos, estão querendo exigir que as pessoas sejam "mais rápidas que os computadores", que "se atualizem", mal acabaram de "se atualizar" na tecnologia anterior, frequentemente nem isso, nem se atualizaram ainda no que estavam, e já vem a mudança. Estão querendo padronizar isso também : que as pessoas mudem a cada período X. Que "essa é a realidade". Gente : nenhuma "realidade" vai mudar, para melhor, a sua vida, o aspecto natural da vida, se não estiver perfeitamente em harmonia com a vida natural. Nada suplantará os ritmos e ciclos próprios da Natureza, é a realidade objetiva da vida e da natureza que determinam, melhor, as nossas vidas, as nossas práticas. O que melhor pode fazer a tecnologia é superar obstáculos - naturais e culturais, mas sem jamais perder essa harmonia, a essência do que somos, cada um de nós ( a essência de ser humano, e não os hábitos a que a tradição já nos acostumou, nos condicionou ).

Observe que, em meio a tanta "necessidade de mudança", o mais essencial e básico ( que precisam, com urgência, mudar ) NUNCA muda : está mais do que na hora de se praticar uma Nova Economia, uma nova forma - não "qualquer nova, qualquer mudança", só por ser "diferente" - de se praticar os negócios ( os trâmites de produtos e serviços ) por Auto-Crédito, cujos aspectos e repercussões considero em todos esses blogs, e que você próprio, ao imaginar um pouco e tomar melhor conhecimento disso, pode verificar., que impliquem melhor justiça, mais humana, mais honesta, mais real e objetiva, onde não se precisa nem tocar, usar dinheiro ( em papel e moeda ) e nem mesmo "consultar o seu saldo", pois TUDO ficará mais facilmente disponível a todos, e a sociedade ganhará uma dinâmica mais natural, mais normal, ao invés dessa constante "estagnação" e "insegurança", "instabilidade econômica", de negócios emperrados, de falta de oportunidade, de tantas e inúteis promessas em que, primeiro, pedem prá você "se inscrever", antes de explicitarem do que se trata, só prometem, pois querem os seus dados e informações para negociarem com terceiros, para "compor estatísticas" e dessa forma em diante.






 

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

IMPESSOAL



O poder da razão sobre o poder da força, em todos os meus blogs e postagens, não significa "o intelecto sobre a força muscular", "o racional sobre o irracional", "o poder dos mais racionais e lógicos sobre os menos racionais" e nem de imposição nenhuma - significa, só, que o bom senso mostra a razão da própria vida, que não é necessário impor nada a ninguém, nem "ser superior ou inferior" a ninguém. Já defini em outras postagens esses termos.

domingo, 6 de agosto de 2017

CONCEITO AUTÊNTICO DE ENSINO ESSENCIAL

E de Educação.

Ensino essencial, pode-se definir bem, como sendo o máximo de evidência e sabedoria com o mínimo conhecimento.

A Lógica é essencial nesse sentido. É mínima, muito pouco conhecimento, mas que evidencia eficientemente, suficientemente, o conhecimento. É o melhor instrumento que se tem para um conhecimento exato e autêntico, e para novas descobertas e consequências do que se sabe. Por isso, é um dos pilares da Ciência.

Entretanto, falta a segunda parte da definição, mesmo na lógica : sabedoria, que diz respeito ao seu uso e aplicação, ao uso do conhecimento no bom senso e a favor da vida.

As duas coisas, sabedoria e conhecimento, definem também a educação e a evolução humana : conhecimento e sabedoria, progresso e evolução.

É de se notar o grande poder da Lógica : com esse mínimo de conhecimento, alcança-se um tremendo progresso. Toda a tecnologia e ciência, autêntica e essencialmente, é lógica.
 

segunda-feira, 24 de abril de 2017

EMPRESAS AUTÊNTICAS



Empresas, Organizacões, Setores e Departamentos autênticos dispõem de perfeitos dispositivos, mecanismos e formas de IDENTIFICACÃO DE RESPONSABILIDADE.

Nas áreas informatizadas, os funcionários têm uma senha e todo o sistema deve dispor de Arquivos de Log.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

ESPAÇO FÍSICO

Sem um grande e conveniente espaço físico ( espaços, né, em toda parte ) para se estruturar um centro de Educação autêntica - para a formação humana e profissional ( com Ensino apenas essencial e pertinente ) - nenhuma tentativa de mudança, de melhora social na qualidade de vida e de viver, será completa, nenhuma Justiça autêntica será possível, senão aos fragmentos, sempre alguém se saindo prejudicado para beneficiar a outros.

Melhores práticas sociais não repercutirão interativa e humanamente, imparcialmente, de uma forma abrangente em toda a sociedade, seja qual for o aspecto considerado : o econômico, o tecnológico, o educacional, o da Justiça e dessa forma em diante. 

Os erros remanescentes sempre crescerão com a interação social, cultural e comportamental, podendo disparar com características sistêmicas, tal como vem acontecendo com a violência no mundo, com o terrorismo, os crimes, o vandalismo, os vícios e os maus hábitos de "correção". 

Só livros e informação não educam, quando os problemas são físicos, orgânicos, de sobrevivência, psicológicos e comportamentais, quando o ser humano se encontra em fragmentos, sem jamais encontrar-se consigo próprio, plena e integralmente EM SUA FORMAÇÃO HUMANA, e postos num trilho de "corrida diária" só para "resolver" um único e estreito aspecto de sua vida, da vida de cada um de nós, praticamente só para sobreviver como um objeto que só precisa de manutenção, de um abastecimento diário.

Espaço físico e reestruturação do Ensino!


sábado, 8 de abril de 2017

UMA FORMA DE JUSTIÇA





UMA FORMA DE JUSTIÇA

Devido a muitas questões inconvenientes ( desonestidades, dificuldade em avaliar um valor, uma medida, equívocos, erros e enganos, entre possíveis outras coisas – ganância, intencionalidades e inescrupulosidades, falsa moral do dinheiro, etc ), certa burocracia torna-se necessária, tanto mais quanto mais falta educação e informação honesta : nos negócios e nas negociações principalmente. É possível simplificar isso tudo, minimizar / exterminar essas inconveniências, com uma justiça mais autêntica e mais imediata, mais livre de burocracias ?
Minha proposta são essas duas práticas : auto-crédito e preço por porcentagem.
O auto-crédito, em si, é muito simples e está explicado na figura, na imagem desse texto. Quanto às suas conseqüências, é só imaginar o que acontece em qualquer setor em que tramita produtos : Vantagem prá todos.
Mas, vamos focar um pouco mais no preço por porcentagem. Será mais justo isso ? Imagine um cara com R$ 10,00 de saldo e outro com R$ 100,00 – ambos precisando de um mesmo serviço, usar um mesmo transporte, etc
O preço da passagem é 10% ( isso significa dez por cento do saldo de qualquer cidadão que vai usufruir desse serviço ). Um paga só R$ 1,00 ( um real ), enquanto o outro paga R$ 10,00.( dez ). O mais justo é manterem a mesma proporção ; antes, um tinha 10 vezes mais que o outro, agora essa proporção se mantém – ele continua com um saldo dez vez mais que o outro ( um fica com R$ 9,00 de saldo e o outro com R$ 90,00, quer dizer, dez vezes mais ). Quem tem o saldo maior, continua com vantagem – já tem, por si só, pelo seu mérito de ter angariado o seu valor, um direito de usufruir mais vezes desse serviço do que alguém com um saldo menor. Além disso, a cada uso – enquanto não adquire mais crédito, ele também paga menos : no próximo serviço a usufruir, um paga R$ 9,00 e o outro R$ 1,00 ( não há centavos e frações nessa economia mas, como nem precisamos consultar o nosso saldo – um sensor avisa quando estivermos com pouca disponibilidade de uso, vamos dizer, só mais uns cinco / dez serviços.
É vero : as inconveniências serão bem menores e mais fácil de serem solucionadas. Com esses dois simples expedientes, pode-se eliminar a miséria e a pobreza, as pessoas serão melhor compensadas pelos seus serviços ( há serviços diferenciados, alguns de natureza mais fixa para evitar desonestidade e ganância, serviços relacionados à saúde, etc, como trato melhor em meus blogs ), os produtores, patrões e proprietários são compensados sem precisar massacrar funcionários, pode dispor melhor de serviços e funcionários sem encargos e demais inconveniências, políticos – com função pública bem definida, projetos e funções bem definidas, podem ser compensados sem necessidade de tirar nada da população, as exportações e importações ficam melhor equilibradas em termos de valor ( e sem necessidade de tantos e complicados cálculos ), independente se só um dos países adota essas práticas ou os dois ( melhor os dois, mas o que adota sempre sai com vantagem, sem precisar prejudicar economicamente o outro ), as pessoas em geral poderão ser mais autônomas e independentes, mais livres e com mais facilidades para entrar em negócios, duas quaisquer podem tramitar produtos entre elas sem interferência de terceiros ou de “regras do além” que estão interferindo em seus negócios.
As relações humanas se tornam mais autênticas e naturais nessas práticas, tornam-se mais facilmente cooperativas entre si, respira-se melhor sem “instabilidades econômicas” e sem “insegurança psicológica e desconfiança nas negociações” – e por aí vai.
Experimente em sua casa mesmo, atribuir valores nos diversos serviços domésticos e comunique isso a seus filhos ( mesmo àquela adolescente intransigente e difícil de se lidar, se você conseguir falar com ela e expor essa sugestão ), marcar numa caderneta, numa planilha, oferecendo tipo de uma “mesada” nesse estilo de negociação, a cada pequeno serviço que ela realizar em casa, enquanto você trabalha. Depois, e enquanto essa prática não vem, de uma forma generalizada em toda a sociedade, “traduza” em valor de dinheiro atual, de reais. Ela ficará contente por sentir a sua importância ( mais importância ) em casa, em sua participação doméstica, no lar, ao invés de só dominada por uma autoridade ( do pai, da mãe, etc ) e dependente dos pais, com pouca autonomia e independência. Ela pode atribuir mais valor àquilo de que não gosta, ou sempre evitar determinados serviços de uma forma e de outra. Mas deve compreender também que serviço é serviço, ninguém tem culpa deles existirem, de ter que pôr o lixo prá fora e dessa forma em diante, cuidar da higiene geral da casa.


A PREGUIÇA E A INDISPOSIÇÃO
Não são naturais. A indisposição – física, orgânica, psicológica e emocional – são produtos de diversas condições e circunstâncias. Uma pessoa pode gostar de uma preguiça em momentos de lazer, ao acordar ou na hora de dormir, no momento de um descanso. Mas, todos nós, sem exceção, prefere estar bem disposto, com o emocional em “alto astral”, com a mente bem clara no entendimento, na hora de uma lição de casa, seja na atividade que for, numa diversão e numa tarefa, preferimos estar bem voltados – bem voltadas as nossas energias – para o que quer que seja que estamos realizando. Então, o que se passa na indisposição, o que é isso ?
Atividades compulsórias ( no ambiente de trabalho, debaixo de alguma autoridade, uma imposição em casa mesmo ) podem criar um antagonismo interior, uma inconveniência que a pessoa sente e se torna, por isso, indisposta : faz o que faz, mas sem satisfação nenhuma, forçadamente, não há “motivação” nenhuma para isso. Não trabalha com júbilo e contentamento, nem sente a sua participação nisso. Se uma pessoa está emocionalmente indisposta com outra, suas relações estão prejudicadas ( independente se uma “tem razão” ou não, se está “certa ou errada” ), um trabalho, uma atividade qualquer entre elas perde a autenticidade de ser. Se uma julga mal a outra, se está psicologicamente indisposta com outra ( por qualquer que seja o motivo, a razão ). E também se ela se sente organicamente mal : nesse caso, deve procurar a cura, um médico, um descanso, um ch, um remédio que seja. E também se vê “obrigada” a realizar algo além de sua capacidade física : carregar um peso excessivo, caminhar mais rápido do que consegue, etc
Com essas novas práticas – auto-crédito e preço por porcentagem – mais facilmente as pessoas se sentirão contentes e felizes. Com mais autonomia e mais independência, melhor sentimos a nossa participação. Você já reparou que certos pedreiros, ou um desses serviços domésticos – eletricistas, consertadores de máquinas, etc – só estão interessados em seu dinheiro e pouco se dão ao que realizam em sua casa ? Por quê, né ? Não se sentem bem compensados e nem participativos, a dona da casa reclama, pechincha preços, quer exigir mais do que deve, etc. Mas, na casa deles, não estão interessados no dinheiro e, no entanto, realizam melhor, com mais acerto, os seus serviços. Algumas empregadas domésticas podem ser esforçadas por dependerem da patroa, por medo de perder o emprego, etc, mas, em suas próprias casas ( geralmente ) fazem o seu serviço com mais propeiedade, com mais autonomia e com a disposição mais exata, mais correspondentes com as tarefas – que podem interromper com mais liberdade a qualquer momento, antes de continuar, etc.
Se você se sente com indisposição, preguiça, “falta de vontade”, procure verificar o que está causando isso – dentro e fora de você, verifique tudo, o que acontece, se exagerou no alimento, se foi dormir com problemas e transtornos, antes de “esvaziar a cabeça do dia”, se foi uma briga desnecessária mas que a/o ofendeu e magoou. Se uma insatisfação qualquer está perturbando no dia-a-dia, se algo está em desordem em sua casa / no serviço.
Trabalhar é eliminar inconveniências, para nós próprios e para os demais, é servir aos demais e a nós próprios. É constituição básica e humana, uma condição própria da existência, servir e ser servido, isso é um fato. A necessidade de serviços, de trabalho, também é um fato, surgem com alguma espécie de inconveniência : dificuldade para adquiri algo, de encontrar um produto de qualidade, um bom atendimento. Solucionar e facilitar as inúmeras dificuldades do dia-a-dia : uma parede feia, um alimento diferente, um transporte, um ambiente sujo, um ar “carregado” da casa, que simplesmente abrir as janelas pode resolver, para circular melhor o ar. Então, as relações no trabalho devem ser muito bem observadas, pois não adianta obter – de uma pessoa – um serviço que a deixe presa a alguma inconveniência, no qual a pessoa se sente mal em realizar. Trabalho também é interação social – e não algo “de uma via só”. E sem clientes, da mesma forma, não se justifica um serviço, um produto, não é lícito – dentro da Ética da Vida – forçar vendas e serviços, seja sutilmente, através de propaganda, seja na forma que for. Isso é uma injustiça.
Em uma sociedade saudável, com uma economia mais justa, sempre há transmissão de valor social. As pessoas se sentem mais valorizadas, sem necessidade de umas enganarem a outras, sem necessidade de competição e disputas nocivas..
O CONCEITO DE PAZ
Paz” não é meramente um conceito, uma idéia. É a forma de sermos bem conosco mesmo, a forma de sermos bem nas relações e na convivência mútua. É a forma de sermos bem – de sermos melhores, com mais qualidade de ser - nas nossas práticas sociais e institucionais, organizacionais.
Há pessoas – e povos, toda uma cultura – que só percebem o valor da paz depois de muito sofrimento desnecessário, depois de muita guerra, de muita teimosia, de muito fanatismo, depois de muita destruição.
Muita gente acha que paz é um “vazio”, de vida sem graça, pacata, de uma espécie de preguiça, de coisa superficial e sem muito significado, pouco mais e menos que um tédio. Não encher o saco de ninguém, já é alguma coisa, “faz parte”, por assim dizer, de uma vida em paz, de uma tranqüilidade. Mas a Paz é aquele estado de ser em que, mais facilmente, as pessoas podem viver em segurança, mais facilmente podem ser felizes e contentes, mais facilmente podem ter uma boa saúde.Mais facilmente podem conviver, podem se relacionar, podem conversar, mais livre se pode ficar de tantos falsos compromissos, tantas falsas moralidades, tantas falsas práticas sociais e culturais.
Por isso, essa descoberta fundamental : sem justiça, não há paz.

terça-feira, 4 de abril de 2017

DINHEIRO : SEM CHANCE



As ONG’s – e instituições afins – são “entidades sem fins lucrativos”, mas também não podem, não conseguem ajudar a quem não está conseguindo ganhar dinheiro por alguma limitação - social, física, psicológica, por desemprego mesmo.

É claro que isso constitui uma grande falta de qualidade de vida, qualidade de ser social, e revela uma grande falha das organizações em geral – sejam elas políticas, religiosas, empresariais, sejam de que natureza for, independente de “culpas” e “desculpas”, de “explicações”.

Houve um discurso que parecia abrir um brilhante horizonte para toda a sociedade e dar continuidade ao crescimento econômico, livre de insegurança e das costumeiras “instabilidades”: a globalização. Ao mesmo tempo, um outro setor de “previsores do futuro”, alertavam sobre a formação de “uma classe de super ricos, de um lado, e de super pobres do outro”, que esta era a realidade do futuro próximo.

Em parte, já descrevi em meus blogs, o aspecto da “evolução do capitalismo” : de mercante, para industrial, financeiro e o atual. Sempre, cada fase dessas, se via diante de uma “estagnação econômica”: o capital já tinha crescido tanto, que não havia como “crescer mais”. Então, surge uma “novidade” : a indústria promoveu a economia, até o limite. Estagnada nesse limite, decidiram “ajudar os mais próximos” ( os médios capitalistas ) a crescerem mais “por empréstimo à juros” : dessa forma, melhorando os médios, os mais superiores garantiam um crescimento prá eles também ( o financeiro promovia o capital ).

A descoberta da globalização se deve, principalmente, ao estudo e à descoberta da natureza dos sistemas : interativamente, sempre crescem e se mantém ( quanto mais interativo é o sistema – mas é preciso compreender bem os conceitos de “interação” e de “interatividade”, e lembrar que os erros no sistema também se desenvolvem, até que alguém os corrija convenientemente - que são, em geral, reflexivos e de uma concomitância “invisível” ).

Com toda certeza, e até por questões de prevenção contra as guerras, para evitar –se um “Novo New Deal”, filósofos do Grupo de Viena verificaram, e alertaram os diversos Governos do mundo ( não bastam as prevenções que os americanos já descobriram no pós-guerra, erraram na forma de combater esse erro ), sobre a necessidade – e urgência – da priorização do aspecto social – principalmente educacional da sociedade. “Globalização”, então, não é só “uma questão econômica”, como interpretam os bancos, tal uma “nova etapa do capitalismo”, mas uma nova etapa da economia mundial ( até por isso a Glasnost e a Perestróyka, iniciando o fim da “Guerra Fria”), diferente de velhas economias de guerra ( “capitalismo”, “comunismo” e intermediários “equilíbrios” ). Até por isso, uma política brasileira expressando-se em termos de “inclusão social”. Mas trata-se, essencialmente, de uma questão fundamentalmente educacional, mas sem se concentrar só nesse aspecto : tudo está envolvido, tudo precisa ser mudado.

Os Bancos apelaram – e apelam ainda – para toda espécie de inventivas nas determinações de taxas, “custos administrativos” e na forma de uso de cartões plásticos informatizados ( ajudando a “qualquer pessoa” com atribuição de cinco vezes mais crédito do que ela ganha – o que a levará, fatalmente, à formação de “bola de neve” e aos “conselhos” e informações que denominam “educação financeira”, quando o fato é esse : as pessoas, por sutilezas de interesse financeiro que se consolidaram nessa tradição, não são compensadas de imediato, logo após exercerem o seu trabalho, as suas tarefas, as suas atividades.

Enquanto o salário não vem, aguardando “o fim do mês”, as dificuldades vão ocorrendo no dia-a-dia, os desejos e sonhos de consumo vão se formando, quer dizer, as ansiedades e as dificuldades, as frustrações pela espera ( frequentemente também em termos de maiores períodos ) vão acompanhando essas dificuldades. Quando chega o fim do mês, ansiosas pela longa expectativa em solucionar um e outro problema, por adquirir algo muito desejado, perdem o controle, acabam gastando mais do que devem, cansadas já não observam as armadilhas em que caem, estressadas e sem paciência ( criadas pela ansiedade bancária, que os bancos produzem, “testando a paciência” dos clientes ), não param para fazer cálculos, supõem que os bancos estão “administrando direitinho o seu dinheiro, com segurança” e, numa olhada superficial, sempre “tem crédito”, e acabam agindo por impulso mesmo. São raras as pessoas que usam cartões de crédito diligentemente. Por mais que sejam informadas, a maioria se sente pressionada a gastar, a usar o crédito que fora atribuído a elas e não percebem a sutileza galopante de suas dívidas crescendo.

Esse “imperialismo financeiro” chegou a tal grau que uma pessoa já não pode tomar iniciativa própria em ter um negócio independente, autônomo. No exato momento em que está prestes a “melhorar de vida”, a ganhar um dinheiro, a pressão psico-social vem junto, ele se sente obrigado – em um momento por “lei e obrigações financeiras, por compromissos”, mas principalmente porque o seu “tempo” e o seu “limite de ganho” já está calculado sem ele saber, não é permitido mais uma pessoa “ter mais que certo tanto”, “durar mais que certo período o seu negócio”. O cálculo que fazem – usando-se cálculo integral e o melhor da matemática desenvolvida, mas da pior forma social, desumanamente, tal como fazem políticos e afins com a Estatística – as pessoas ficarem no mínimo necessário para sobreviver, que o resto já é delas – das grandes instituições financeiras. “Viver” tornou-se sinônimo de “ter dinheiro”, mas quem não conseguiu até aqui, sem chance. Não tem mais.

Essa é a grande contradição do mundo financeiro : nada produzem de socialmente útil, e no sentido da evolução humana, mas dominam com um poder monstruoso a vida das pessoas, deixando muitas à míngua, formando e mantendo a miséria e a pobreza. E todos correm atrás só do dinheiro como “solução de vida”, pois tudo se tornou dependente demais disso. Isso não é interação, é interatividade fechada dos bancos e afins, presa a um ego financeiro. A tecnologia já permite – a produtividade tecnológica mundial – pode alimentar ( produzir para ) mais de dez planetas como o nosso, e no entanto mais da metade da população mundial vive debaixo – e submissas – de dificuldades e desumanidade desnecessas. Esse é o tamanho da irracionalidade a que a cultura humana chegou, devido à ganância e a inúmeros equívocos culturais, a uma falsa economia.

Globalização é tudo, não só “globalização econômica”. É uma nova economia ( mas reestruturando todos os demais aspectos da sociedade e da cultura ).

Uma solução que proponho são grandes espaços educacionais – já instituindo o Auto-Crédito ( como descrevo de uma forma geral em meus blogs ) – e, principalmente para os adultos, e pessoas em geral, os “Bares Filosóficos” ( que, atualmente, nem o Sebrae e afins, nem uma ONG pode ajudar, a legislação e os bancos impedem, apesar de não se tratar de violência e nem crime, nem de drogas e nocividades sociais, de nenhum desrespeito à Ética da Vida – bem dentro do Princípio de Liberdade.

Não só a miséria e a pobreza no mundo, mas também podem exterminar o terrorismo, minimizar a violência ( talvez exterminar a médio e longo prazos ), as desonestidades ( “justificadas legalmente” e as não justificadas, nas negociações em geral e nas relações equivocadamente estabelecidas em “dependência de dependência de dependência”, entre tantas outras “amarrações no tempo, nos prazos e nos compromissos” ), findar as constantes inseguranças ( pessoais e ‘coletivas’ ), findar a constante “instabilidade econômica”, acabar o desemprego e com os falsos empregos, e promover uma vida mais autêntica e plena em toda a sociedade, em toda a Civilização Humana. Tudo isso é possível sem traumas e sem revoltas, sem muitas inconveniências, que temporariamente pode ocorrer [ afinal, tamanha irracionalidade por distração tradicional, essa contradição ofende até uma média inteligência humana, ofende a evolução humana, ofende a natureza mais essencial do ser humano, ofende a Natureza, ofende a Ética d Vida ) – até que todos percebam bem o benefício geral, a vantagem de melhores práticas sociais, o valor da qualidade de vida globalmente.

Talvez muitos achem “cedo demais” para isso, e não uma emergência, até porque muita calma é necessária, muitas considerações mais específicas ( por parte de gente importante que estiveram “em outra dimensão” ) e porque, fatalmente, a tecnologia futura obrigará a isso. Mas, não é muito melhor mudar por educação, do que forçadamente por maquinismos e tecnologia ?
Essencialmente, é isso o que reflete uma mudança dessas : educação e humanismo, consciência de um novo e mais autêntico humanismo, da necessidade de melhores práticas sociais, do que a “formação de novos hábitos sociais e de consumo”, sem as pessoas nem saberem porquê, sem se sentirem dentro da evolução humana mais autêntica, sem se sentirem crescer, que estão realmente melhorando e contribuindo para toda a humanidade ( isso é um grave erro no sistema. . . )

Essa questão de “cedo ou tarde”, só é uma “questão” devido ao relativismo habitual ( que deve ser evitado, assim também toda forma de comparações nocivas, entre “superiores e inferiores”, de “posição social”, etc entre as pessoas ). Isso é comparável a essa imagem – que usei em meus blogs : imagine uma locomotiva, um trem, saindo de um centro para a periferia ao longo de uma reta, no raio de uma grande circunferência, com uma velocidade constante. Agora, imagine que essa grande circunferência esteja girando enquanto o trem avança para a margem do círculo. Uma pessoa situada fora desse círculo, ao observar o trem em movimento, terá a impressão de que a locomotiva esteja mais rápida que os vagões, pois, enquanto a dianteira ao mesmo tempo faz a curva do movimento do círculo, move-se por um grande grau, os últimos vagões nem iniciaram a curva ainda.

A questão real, objetiva, é : a problemática, o problema foi perfeitamente identificado. Vamos corrigi-lo!

quinta-feira, 30 de março de 2017

TUDO


Tudo – absolutamente tudo – é um sistema/ parte e elemento de algum sistema, menos a vida em seu estado puro e insondável por idéias e pensamentos, a base de eternidade que sustenta ( flui ) e mantém toda a infinitude da existência e todo o Universo, cada pequeno aspecto de estrutura condensada de energia, seja do micro, do macro e intermediários setores do Universo, e não “elefantes e tartarugas que sustentam planetas” e tantas idéias esdrúxulas da antigüidade, entre mitos e falsas analogias e tentativas, de tempos ignóbeis.
Mas – por enquanto – nenhuma forma pessoal de um Deus se manifestou, suficiente, satisfatória e com nítida evidência – para qualquer ser humano que eu saiba. Com um pouco – e só inicial e essencial – de conhecimento ( de ciência autêntica e objetiva ), mas também de sabedoria ( em usar a tecnologia, adotar melhores práticas sociais, econômicas, educacionais, etc ), com a sensibilidade, com o auto-conhecimento, com a percepção de uma objetividade total da existência, e muita calma e paz, pode-se chegar ao que foi afirmado acima.
Sem dúvida nenhuma ( e isso é só conhecimento, aquém ainda da compreensão ), a “realidade final da matéria” ( como denominavam os gregos ) está entre os atomistas e os contrários, os “divisão infinita”. Só um contínuo pode sustentar ( fluir pela ) descontinuidade ( e finitude individual, de cada coisa, cada aspecto limitado ) da matéria ( que é só densidade de energia ). E a única coisa contínua possível é um estado de eternidade ( que é espontaneidade cósmica ), que está além da matéria ( além das densidades de energia ). De certa forma, esta é a forma como tudo flui no Universo, a forma de ser de tudo o que existe, este é o elo ( que não é uma “linha”, mas algo abrangente ) entre a eternidade e as densidades de energia que constituem o Universo. As ondas eletromagnéticas ( e outras mais invisíveis, de maiores freqüências ) nos enganam, por serem de muito alta freqüência, porque escapam à nossa dimensão sensorial ( dos órgãos dos sentidos e do corpo, que percebemos no dia-a-dia ). Podemos pensar que se trata de uma espontaneidade vital/que seja a mesma coisa – e não é, embora interaja com ela ( com a gente, que percebe ).
*  

IDENTIFICAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Falta, principalmente nos hospitais e nas organizações que tratam da saúde e do corpo, uma identificação de responsabilidades.
Se um médico realiza uma cirurgia, com uma equipe de enfermeiras e auxiliares, etc – em cada fase e etapa dos procedimentos com a saúde – um formulário com um banco de dados de fundo, bem estruturado, com integração e consistência de dados, com data e hora, a identificação do procedimento realizado, a identificação do paciente, etc deve ser desenvolvido em cada área da saúde principalmente, mas também nesses setores financeiros públicos, de uma Petrobrás, etc, que evitaria tantas dúvidas – áreas e setores sérios da sociedade – pública e privada – em que se escondem no anonimato, e em que se facilita, por isso, as negligências e as desonestidades. Policiais devem se identificar em cada procedimento – quem foi fazer o quê e onde ( identificação exata do endereço/local ) e de cada agente, a atuação de cada um no caso. Mudou alguém da equipe – médica, administrativa, qual seja – e atualiza-se esse registro, conservando-se o histórico no banco de dados da organização, renova-se a data/hora, os nomes dos integrantes da nova equipe assim formada..
No caso do uso de Cartões de Auto-Crédito, que registram a identificação de produtos e serviços, além da identificação dos portadores dos mesmos, devem constar nos cartões ( e dispositivos eletrônicos utilizados pela organização ), do paciente, do médico e equipe, dos agentes, dos clientes e produtores, dos responsáveis pela tramitação de produtos e prestação dos serviços.
E é muito bem vinda – e necessária, com certa urgência – a integração de sistemas entre as organizações de todos esses servidos essenciais à sociedade, sejam de natureza pública, seja de natureza privativa. 
O QUE É EDUCAÇÃO AUTÊNTICA


Mesmo sem nunca ter freqüentado a escola pioneira Summerhill School – surgida na Inglaterra em 1921 e funcionando bem até a atualidade – se você ler um de seus livros publicados e divulgados em todo o mundo, principalmente “Liberdade Sem Medo” ( escrita pelo fundador A.S.Neil ) – e talvez visitando o seu site ( WWW.summerhillschool.co ) seja suficiente, qualquer pessoa do mundo pode verificar que é o melhor para todos, para toda a humanidade, porque ela já pode perceber essa realidade que está na frente do nariz de todo mundo, de qualquer pessoa, e não porque “surgiu neste ou naquele país”, etc. Afinal, em algum lugar do mundo tinha que surgir algo mais verdadeiro e essencial para a vida, né ? Há escolas e centros culturais – atualmente e em todo o mundo – que adotam a filosofia educacional adotada em Summerhill, não se tratando de um “treinamento comum”, mas de uma atitude livre perante a vida e a existência, respeitando a autonomia e a independência de cada um, respeitando a Ética da Vida ( e não uma “moral” desta e daquela cultura, deste e daquele país, desta e daquela empresa/ família/organização/ política / igreja/ doutrina/ pessoa/ deste e daquele local/ uma moral de um grupo social qualquer ).
Dessa forma, o teor essencial do que seja uma autêntica educação, que significa autenticidade em todos os aspectos da vida ( no final de tudo, é o que se percebe, principalmente o sermos nós próprios, cada um de nós, autenticamente ) pode ser percebido muito facilmente por qualquer pessoa.
É o melhor prá todos, e muito fácil de ser instituída em toda parte, desde que as pessoas em geral desejem, se querem para os seus filhos o melhor, que optaram pela felicidade, que optaram pela vida ( que estão a favor da vida, e não na contramão da História ), e que estão cientes do que seja uma verdadeira e mais autêntica evolução humana.






 

quinta-feira, 16 de março de 2017

O QUE É DINHEIRO ?


O QUE É DINHEIRO ?



É uma tecnologia, bem antiga já.
Surgiu como uma facilidade para a tramitação de produtos, artigos e mercadorias. Surgiu como um conceito de prática social e econômica, uma forma de se atribuir VALOR ( pesquise Teoria dos Valores ) a um saco de batatas ou a uma vaca leiteira, até porque, na ocasião do escambo ( troca de mercadoria por mercadoria, antes do dinheiro surgir como prática ), era confuso sobre “quantos sacos de batatas devo trocar por uma vaca leiteira ?”. E também para compensar um serviço prestado ( inicialmente, uma larga prática de escravidão )
Mesmo assim, essa confusão de atribuição de valores permaneceu, só um pouco resolvida com o uso do dinheiro, e com a Teoria dos Valores ( algo mais raro de se encontrar, tal o ouro, ou complexo – conforme as etapas de produção – e também pela utilidade, pela funcionalidade, etc – devem valer mais do que coisas mais comuns e mais simples de serem encontradas e realizadas. Acontece que a Economia, como os demais setores da Cultura e da Sociedade, começaram a imitar esses fatos naturais ( de raridade, etc ) na cultura, na prática econômica.
Mas vamos ao que interessa, e desde o início.
O que é um PRODUTO, uma MERCADORIA ? Inicialmente, elementos da Natureza : ouro, pedra, argila, areia, metais variados, madeira, frutas, etc. E a quem pertence isso tudo ?
São elementos da Natureza, todos têm direito de uso, a todos pertencem. O ar que se respira, o sol, a água dos rios e dos poços, as frutas das árvores, etc Mas esses elementos – destinados a se tornarem PRODUTOS – estão no domínio, na responsabilidade de quem zela por eles, numa “propriedade” : ninguém tem o direito de usurpar desse domínio, até porque já tem um responsável.
Mas os produtos são destinados não apenas para uso e consumo dos moradores desse domínio, desse local. São produzidos em certa quantidade e destinados a uma outra classe de gente, além do domínio : os Clientes. Sem eles, não se justifica uma grande produção e distribuição. São tão importantes quanto os produtores numa negociação, e para adquirirem as suas mercadorias, para uso ou consumo. Então, nesse trâmite de mercadorias, entra a questão da atribuição de valor : os produtores não querem distribuir os seus produtos sem serem compensados por isso e os clientes não querem adquiri-los por um esforço muito grande de sua parte. Então, quanto valer ? Onde está o equilíbrio ?
O limite dessa situação está na minha sugestão do uso de Auto-Atribuição de Valor ( só estou evitando a expressão “Auto-Crédito”, porque os bancos, na internet, usam-na para significar financiamento de veículos, o que pode danificar as pesquisas por esse conceito ) : de um lado, o produtor ( e também o prestador de serviços ) fica compensado, na medida exata em que ele próprio atribui e dentro do bom senso. E o cliente nada paga por produtos ( que podem ser repassados e igualmente ( atualizadamente ) compensados, caso não use ou não queira mais ficar com o produto, até o limite de validade. Só “paga” por serviços, até para que o ser humano não explore outro ser humano : SERVIÇO REALIZADO, SERVIÇO PAGO ( COMPENSADO ) e, sem Crédito ( Valor, e não “crédito” ), sem Saldo em Valor, não se tem direito a Serviços. E Valor em Saldo, realmente é valor quando usado. É por isso que o valor dos serviços não são também atribuídos da mesma forma que na passagem de produtos.
Como assim ?
O que valoriza um produto, realmente, são os serviços utilizados para produzi-los, transformá-los, de elementos naturais em objetos e dos serviços realizados para obtê-los [ afirmo que, na Natureza, tudo, absolutamente TUDO, cada coisa, cada elemento, tem um VALOR INFINITO, mas natural e pertencente a todos, ainda que não seja comum observarmos esse valor, dado que, sendo “igual para todos”, não servem para a tramitação de artigos e objetos ( e nem para compensar a realização de serviços ) : são valores naturais, existenciais, e não culturais e sociais ]. Então, o bom senso diz que um produtor – e um prestador de serviços – devem ser compensados exatamente pela quantidade e complexidade do que realizam, além da qualidade, claro, em cada produto ou serviço ( trabalho ).
Tudo isso já está bem explícito em meus blogs, espalhadamente, cada postagem destacando um aspecto ou setor social : o público e o privativo, o coletivo e o individual, a área da saúde e as relacionadas ao corpo orgânico, as exportações e as importações, etc – leia, por exemplo, “EMPRESAS IMPESSOAIS”, no meu blog de Considerações, http://jornalchins.blogspot.com.br , onde se vê, claramente, que uma empresa pode ser construída e praticada, sem “proprietários” ( nem do Estado e nem de algum indivíduo, impessoal mesmo ) e todos os funcionários ( que a empresa pode ter à vontade ( sem preocupações com “custos” e de “encargos sociais” ), na medida do necessário, desde porteiros e seguranças, coordenadores e agentes sociais, até a distribuição final de uma Produtora são devidamente compensados COM JUSTIÇA – de imediata prática no dia a dia, e não “uma justiça presa ao tempo e à burocracia” ou a “compensações de fim de mês” ou holeriths retaliados e “recheados de compromissos e ‘direitos por tempo’, descontos, mediante pagamento antecipado ). Esses conceitos de “mais esforço”, de “cobranças, dívidas e pagamentos” desaparecem por completo numa autêntica Economia ( e sem necessidade de especialistas para entender um complexo “economês” – como a falsa e irracional economia que se pratica até esse momento ).
Agentes sociais de variadas categorias serão comuns – e bem-vindos – nessa nova economia, nessa melhor e mais autêntica prática em todos os setores e aspectos do setor produtivo e do trabalho, da educação e da tecnologia, da economia e do lazer, da saúde, etc. E o desemprego vai se desmascarar, pois o excesso de trabalho necessário ( hoje existente, mas impraticável, por falta de quem pague ou compense ) será facilmente realizado por ser instantaneamente compensado, e COM JUSTIÇA. Caso um setor exceda – em profissionais – ou falte, também já está bem tratado em meus blogs.
Se o dinheiro – e a tecnologia principalmente - vêm para facilitar, que facilitem logo, ao invés de complicar mais a vida das pessoas em benefício de uma meia dúzia ( saúde, por exemplo, que se tornou coisa de elite, de quem pode pagar um grande Plano de Saúde, e não um direito de quem precisa de um atendimento HUMANO à saúde ). Falar em Saúde. . .
Logos e Sugestõies para a DANONE :




Nessas apresentações, de uma Economia autêntica, no todo e nas partes ( nos diferentes aspectos ), estou sendo lógico, objetivo e imparcial, cobrindo todos os aspectos – e de uma forma mais geral que específica ( até porque são muitos casos, todos se encaixando bem nesse todo, em perfeita harmonia, sem prejudicar a quem quer que seja, a nenhuma classe social humana ), e não “por mágica”, como pode parecer à primeira vista.
Sugiro, também, nessa Nova Economia, algo como a PRECIFICAÇÃO POR PORCENTAGEM e não por Valor Absoluto. Vantagem ? Prá “ricos” e “pobres” : Debita-se o Serviço pela porcentagem, principalmente nos Serviços Impessoais, com o uso de maquinismos automáticos, em um Parque de Diversões, por exemplo, ( 1; 5; 10%; etc, até no máximo 50%) do Saldo de qualquer usuário, de qualquer cidadão – esses maquinismos prevêem a Manutenção e ajusta constantemente essas porcentagens, em função do prazo previsto para reparos e atualizações. Todos podem usufruir de mais serviços do que por Valor Absoluto nos preços ( atualmente praticado ). Todo saldo abaixo de $ 0,45 é zerado e, no Cartao Ativo* de cada cidadão, um sensor é acionado, quando a pessoa tiver valor disponível só para uns 5 ou 10 serviços.
Os valores sociais, nessa Economia, realmente são TRANSMITIDOS SOCIALMENTE, de mão em mão, de Cliente a Cliente, desde o Produtor inicial. Ao invés dessa atual que, a cada “sonho de consumo”, tem se que ponderar muito se tal “aquisição do produto” está ( estará ) nos somando valor, acrescentando valor a nossa vida ( do consumidor ), ou se está tirando ( com dívidas, compromissos presos ao tempo, possíveis “mudanças políticas” – aumentos de taxas, etc - e transtornos imprevisíveis, tal como o de uma casa própria, que ouvi numa reportagem, uma jornalista e um ( ! ) economista que, devido às mudanças ( financiamentos por 10 ou 20 anos ou mais ) tentaram vendê-las [ o que sairia pela metade do preço ( que já haviam pago ) e ainda teriam que pagar “a outra metade”, sem ficar com imóvel nenhum! ]
É o que a Velha Economia de Guerra TRANSMITE e RETRANSMITE SOCIALMENTE : insegurança, instabilidade, RETRABALHO, esforço, inconveniências, frustrações, “corridas no tempo”, etc, ao invés de transmitirem QUALIDADE DE VIDA e VALOR SOCIAL e CULTURAL.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

AGRADECIMENTO



Agradeço a todos os Fratres e Sorores, que certamente contribuíram e cooperaram nas minhas postagens e em minhas inspirações..
Agradeço também a todas as Instituições e Organizações que, eventualmente, direta e indiretamente, contribuíram com suas sugestões, com uma correção aqui e ali, e também a todos os indivíduos, a todas as pessoas que, de alguma forma, também ajudaram para o que pode ser entitulado “Uma Reforma Para o Mundo”.
E agradeço a tantos quantos continuam com suas práticas, ações, atividades, atitudes e atuação em prol de uma autêntica Evolução Humana, do reencontro do ser humano consigo mesmo neste Milênio.


Saúde, Paz e Felicidade,
A todos e em todos os aspectos da vida e da existência,

Nelson

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

AUTÊNTICO CONCEITO DE ROUBO, EXTORSÃO, PREJUÍZO E AFINS


TIRAR, causando prejuízo, e sem DEVOLVER, sem respeitar a Ética da Vida, é roubo, extorsão, prejuízo.
Essa definição é válida amplamente, seja em relação à Natureza, seja em relação aos demais seres humanos, à sociedade.
Um produtor TIRA da Natureza os elementos e as substâncias para produzir os seus produtos, com a intenção de distribuí-los e levar uma vantagem com isso, ter a justa e devida compensação pelas atividades nas transformações – das matérias-primas em produtos.
Esses elementos e essas substâncias, enquanto são abundantes em seu domínio ( do produtor ), e as atividades produtivas não estiverem provocando estragos – erosões, contaminação do solo e da água, do ar – e nem os seus produtos e embalagens – lixo, enchentes, e dessa forma em diante, ele não deve NADA à Natureza, está agindo, até aí, dentro da Ética da Vida, e esses elementos e substâncias, em algum momento e de alguma forma, já estão sendo devolvidos à Natureza ( no final das contas, TUDO está sendo devolvido à Natureza, até os nossos corpos, depois da morte ).
Enquanto suas atividades são realizadas, energia e esforço estão sendo TIRADAS de algo e de alguém. As pessoas envolvidas esperam, com isso, e de uma forma justa, DENTRO DA ÉTICA DA VIDA, serem, também elas, compensadas por isso. O proprietário, que idealizou, que promoveu toda a montagem e construção de seu negócio, também espera ser compensado por isso tudo, como o principal responsável e autor. E é graças à existência dos consumidores de seus produtos e serviços que essas compensações são possíveis. É preciso transmitir valor para receber valor.
Dessa forma, todos – sem exceção – têm o seu valor : proprietário, funcionários e consumidores. Sem um, sem uma dessas categorias, não existe a outra. E só funcionam bem, nesse aspecto de produção-consumo, e perfeitamente, dentro da Ética da Vida : sem ninguém produzir prejuízo a ninguém, sem TIRAR nada de ninguém, nas atividades e nas negociações, que não seja devidamente DEVOLVIDO, COMPENSADO.
A Cultura Humana, a Sociedade, não é uma mera extensão da Natureza, e não funciona igualzinho, ainda que isso pareça um “ideal humano”, e por aí se orienta toda a humanidade sem jamais chegar a essência do ser e do agir. Portanto, não é imitando a Natureza, muito menos se incorrendo na “evolução” animal, que se encontra a perfeita forma de viver humana, embora toda atividade humana, principalmente o progresso tecnológico, deva se orientar sempre em harmonia natural, observar essa harmonia diligentemente, e não “abandoná-la” como algo “à parte”, “inferior” ou “oposta”, sempre “a ser vencida”.
E DEVOLVER não significa TIRAR de um grupo, de uma classe de pessoas, e COMPENSAR outra [ mas ] coletivamente, interpretando que “o que está TIRANDO da sociedade, está ‘devolvendo à sociedade’ “ como fazem as políticas em geral, tentando mostrar, com isso, “que procura sempre um equiíbrio”.
As atividades precisam ser compensadas, tão logo realizadas. O que se gasta e o que se usa, no dia-a-dia, é energia escoando, é o nosso espaço de vida, de cada um de nós, e que acontece momento a momento, e não “por prazos”, por esperas e expectativas, por crenças e promessas : estamos agindo no dia-a-dia, em cada momento, e estamos em atividade produtiva todos os dias.
Uma Economia Autêntica, mais autêntica que a atual, observa todos esses aspectos essenciais da vida, a perfeita e exata relação do ser humano com a Natureza, e as relações dos seres humanos entre si – da sociedade, isso é sociedade. A relação do Progresso com a vida, com a sociedade, que é cada um de nós. O Progresso que visa um controle coletivo, além de se incorrer – constantemente – em injustiças, em formas tortuosas de “compensação” e em falsas relações humanas, e numa economia sempre instável, não está observando a harmonia natural e nem agindo dentro da Ética da Vida. Não está sendo uma autêntica economia, de seres sábios e inteligentes, de seres racionais e evolucionários. Nessas variadas formas da Falsa Economia, a base é o TIRAR sem DEVOLVER, é o roubo, a extorsão, o prejuízo – e tudo dentro de regras e regulações, dentro de “leis e contratos”.
A chuva é considerada “boa”, até “um Bem Divino”, porque sem ela não temos alimentos e nem água potável. É considerada “ruim”, um inconveniente, se temos que passar por um trajeto sem proteção, sem um guarda-chuva, se no momento exato de uma saída, ela é um transtorno para o que quer que seja que estamos realizando. E é considerada “um grande mal”, até “Diabólica”, no caso de uma enchente, de uma vítima de um raio e de alguma catástrofe, de goteiras em uma moradia mal construída, mal arquitetada, construída sem conhecimento.
Oras, a chuva não é boa e nem ruim ( ela não pensa, não intenciona e nem está perseguindo e doutrinando ninguém ). Entra, então, a sabedoria humana e o conhecimento. Tudo o que temos que saber é a nossa mais autêntica relação com essa chuva ( e com qualquer outro evento e característica própria da Natureza ), e agir conforme a circunstância, conforme a condição em que nos encontramos, o conhecimento que temos. Agir sabiamente. Prevenir-se. Um pouco de estudo – o essencial – sobre as características e modo de ser – da chuva e da Natureza em geral – é o que pode nos ajudar muito, para se viver melhor.
O conceito de auto-crédito que, se não for praticado agora, por educação, como já deveria ter sido praticada há muito, será forçosamente praticada como a única forma de prática nas negociações em um futuro bastante avançado tecnologicamente, onde praticamente tudo será produzido por máquinas e robôs : não haverá necessidade, então, de trabalho humano. Mas – e quem consumirá tanta produção de artigos e produtos, até de alimentos, sem dinheiro, sem ter de onde TIRAR, nesse beco sem saída para onde se orienta e caminha essa tradicional e falsa economia ?
O QUE É AUTO-CRÉDITO ( VEJA ABAIXO O QUADRO, LEIA AS DEMAIS POSTAGENS SOBRE ESTE IMPORTANTE ASSUNTO, E CONSIDERE COMO TUDO SE ENCAIXA BEM, EM ORDEM, EM TODOS OS ASPECTOS DA VIDA : NA QUESTÃO DA JUSTIÇA E DA SAÚDE, NA EDUCAÇÃO, NAS NEGOCIAÇÕES DO DIA-A-DIA, NO VIVER DIÁRIO DE CADA PESSOA NATURAL E CIDADÃ, EM TODOS OS ASPECTOS E ÂMBITOS DA CULTURA E DA SOCIEDADE  )