sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

AUTÊNTICO CONCEITO DE ROUBO, EXTORSÃO, PREJUÍZO E AFINS


TIRAR, causando prejuízo, e sem DEVOLVER, sem respeitar a Ética da Vida, é roubo, extorsão, prejuízo.
Essa definição é válida amplamente, seja em relação à Natureza, seja em relação aos demais seres humanos, à sociedade.
Um produtor TIRA da Natureza os elementos e as substâncias para produzir os seus produtos, com a intenção de distribuí-los e levar uma vantagem com isso, ter a justa e devida compensação pelas atividades nas transformações – das matérias-primas em produtos.
Esses elementos e essas substâncias, enquanto são abundantes em seu domínio ( do produtor ), e as atividades produtivas não estiverem provocando estragos – erosões, contaminação do solo e da água, do ar – e nem os seus produtos e embalagens – lixo, enchentes, e dessa forma em diante, ele não deve NADA à Natureza, está agindo, até aí, dentro da Ética da Vida, e esses elementos e substâncias, em algum momento e de alguma forma, já estão sendo devolvidos à Natureza ( no final das contas, TUDO está sendo devolvido à Natureza, até os nossos corpos, depois da morte ).
Enquanto suas atividades são realizadas, energia e esforço estão sendo TIRADAS de algo e de alguém. As pessoas envolvidas esperam, com isso, e de uma forma justa, DENTRO DA ÉTICA DA VIDA, serem, também elas, compensadas por isso. O proprietário, que idealizou, que promoveu toda a montagem e construção de seu negócio, também espera ser compensado por isso tudo, como o principal responsável e autor. E é graças à existência dos consumidores de seus produtos e serviços que essas compensações são possíveis. É preciso transmitir valor para receber valor.
Dessa forma, todos – sem exceção – têm o seu valor : proprietário, funcionários e consumidores. Sem um, sem uma dessas categorias, não existe a outra. E só funcionam bem, nesse aspecto de produção-consumo, e perfeitamente, dentro da Ética da Vida : sem ninguém produzir prejuízo a ninguém, sem TIRAR nada de ninguém, nas atividades e nas negociações, que não seja devidamente DEVOLVIDO, COMPENSADO.
A Cultura Humana, a Sociedade, não é uma mera extensão da Natureza, e não funciona igualzinho, ainda que isso pareça um “ideal humano”, e por aí se orienta toda a humanidade sem jamais chegar a essência do ser e do agir. Portanto, não é imitando a Natureza, muito menos se incorrendo na “evolução” animal, que se encontra a perfeita forma de viver humana, embora toda atividade humana, principalmente o progresso tecnológico, deva se orientar sempre em harmonia natural, observar essa harmonia diligentemente, e não “abandoná-la” como algo “à parte”, “inferior” ou “oposta”, sempre “a ser vencida”.
E DEVOLVER não significa TIRAR de um grupo, de uma classe de pessoas, e COMPENSAR outra [ mas ] coletivamente, interpretando que “o que está TIRANDO da sociedade, está ‘devolvendo à sociedade’ “ como fazem as políticas em geral, tentando mostrar, com isso, “que procura sempre um equiíbrio”.
As atividades precisam ser compensadas, tão logo realizadas. O que se gasta e o que se usa, no dia-a-dia, é energia escoando, é o nosso espaço de vida, de cada um de nós, e que acontece momento a momento, e não “por prazos”, por esperas e expectativas, por crenças e promessas : estamos agindo no dia-a-dia, em cada momento, e estamos em atividade produtiva todos os dias.
Uma Economia Autêntica, mais autêntica que a atual, observa todos esses aspectos essenciais da vida, a perfeita e exata relação do ser humano com a Natureza, e as relações dos seres humanos entre si – da sociedade, isso é sociedade. A relação do Progresso com a vida, com a sociedade, que é cada um de nós. O Progresso que visa um controle coletivo, além de se incorrer – constantemente – em injustiças, em formas tortuosas de “compensação” e em falsas relações humanas, e numa economia sempre instável, não está observando a harmonia natural e nem agindo dentro da Ética da Vida. Não está sendo uma autêntica economia, de seres sábios e inteligentes, de seres racionais e evolucionários. Nessas variadas formas da Falsa Economia, a base é o TIRAR sem DEVOLVER, é o roubo, a extorsão, o prejuízo – e tudo dentro de regras e regulações, dentro de “leis e contratos”.
A chuva é considerada “boa”, até “um Bem Divino”, porque sem ela não temos alimentos e nem água potável. É considerada “ruim”, um inconveniente, se temos que passar por um trajeto sem proteção, sem um guarda-chuva, se no momento exato de uma saída, ela é um transtorno para o que quer que seja que estamos realizando. E é considerada “um grande mal”, até “Diabólica”, no caso de uma enchente, de uma vítima de um raio e de alguma catástrofe, de goteiras em uma moradia mal construída, mal arquitetada, construída sem conhecimento.
Oras, a chuva não é boa e nem ruim ( ela não pensa, não intenciona e nem está perseguindo e doutrinando ninguém ). Entra, então, a sabedoria humana e o conhecimento. Tudo o que temos que saber é a nossa mais autêntica relação com essa chuva ( e com qualquer outro evento e característica própria da Natureza ), e agir conforme a circunstância, conforme a condição em que nos encontramos, o conhecimento que temos. Agir sabiamente. Prevenir-se. Um pouco de estudo – o essencial – sobre as características e modo de ser – da chuva e da Natureza em geral – é o que pode nos ajudar muito, para se viver melhor.
O conceito de auto-crédito que, se não for praticado agora, por educação, como já deveria ter sido praticada há muito, será forçosamente praticada como a única forma de prática nas negociações em um futuro bastante avançado tecnologicamente, onde praticamente tudo será produzido por máquinas e robôs : não haverá necessidade, então, de trabalho humano. Mas – e quem consumirá tanta produção de artigos e produtos, até de alimentos, sem dinheiro, sem ter de onde TIRAR, nesse beco sem saída para onde se orienta e caminha essa tradicional e falsa economia ?
O QUE É AUTO-CRÉDITO ( VEJA ABAIXO O QUADRO, LEIA AS DEMAIS POSTAGENS SOBRE ESTE IMPORTANTE ASSUNTO, E CONSIDERE COMO TUDO SE ENCAIXA BEM, EM ORDEM, EM TODOS OS ASPECTOS DA VIDA : NA QUESTÃO DA JUSTIÇA E DA SAÚDE, NA EDUCAÇÃO, NAS NEGOCIAÇÕES DO DIA-A-DIA, NO VIVER DIÁRIO DE CADA PESSOA NATURAL E CIDADÃ, EM TODOS OS ASPECTOS E ÂMBITOS DA CULTURA E DA SOCIEDADE  )

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

O QUE SÃO FENÔMENOS “SISTÊMICOS”




SE VOCÊ SOLTAR UMA GRANDE QUANTIDADE DE BOLINHAS EM UMA LADEIRA IRREGULAR, SEJA NUMA RAMPA LISA E REGULAR, UNIFORME, ALGUMAS CHEGARÃO PRIMEIRO, OUTRAS POR ÚLTIMO E A MAIOR PARTE FICARÁ NUM CAMPO INTERMEDIÁRIO.
SE VOCÊ REPETIR ESSA EXPERIÊNCIA, ALGUMAS DO CAMPO INTERMEDIÁRIO AVANÇARÃO ENTRE AS PRIMEIRAS, UMAS TANTAS DAS PRIMEIRAS PASSARÃO PARA O CAMPO INTERMEDIÁRIO E, ANALOGAMENTE, ENTRE AS ÚLTIMAS.
ISSO É UM FATO SISTÊMICO E INEVITÁVEL, QUE PODE SER VERIFICADO POR UMA EXPERIÊNCIA OBJETIVA, E ATÉ PELA IMAGINAÇÃO INTUITIVA, SEJA ESSA GRANDE QUANTIDADE ENTRE SERES ANIMADOS, SEJA ENTRE INANIMADOS, CULTURAIS E NATURAIS.
SE VOCÊ REPETIR ESSA EXPERIÊNCIA INDEFINIDAMENTE, VÁRIAS VEZES, TODAS ELAS – SEM EXCEÇÃO - FICARÃO COM UMA MESMA CLASSIFICAÇÃO NA FREQUÊNCIA DE CHEGADA – APENAS COM UMA DIFERENCINHA IRRELEVANTE, MAS SEMPRE TENDENDO AO EQUILÍBRIO, A UMA MESMA E EXATA FREQUÊNCIA CADA UMA, À IGUALDADE.
ATÉ AQUI, ISSO É CONCORRÊNCIA, E NÃO COMPETIÇÃO. UM PRODUTO MAIS DA INTERAÇÃO DO QUE DA INTERATIVIDADE. PRÓPRIA DA CONSTITUIÇÃO EXISTENCIAL, E INDEPENDENTE DE NOSSA VONTADE.
PORTANTO, A NATUREZA – A PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO EXISTENCIAL - JÁ NOS TRÁS ESSA CONDIÇÃO EM DIVERSAS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA, NÃO SÓ EM “APOSTAR CORRIDAS”. NÃO É NECESSÁRIO QUE SE REPITA, QUE SE IMITE A NATUREZA, ACRESCENTANDO A COMPETIÇÃO E DESAFIOS CULTURAIS, E TESTES E ETC – AS TORCIDAS, AS LUTAS, AS “VITÓRIAS E DERROTAS”, ALGUNS IMPEDIREM E OUTROS FAVORECEREM A UNS E OUTROS, E DESSA FORMA EM DIANTE. MESMO “CONTAR COM UMA VITÓRIA” JÁ IMPLICA A INSEGURANÇA, A POSSIBILIDADE DE DERROTA, A INSTABILIDADE, O RISCO, O MEDO. QUER DIZER, AS INCONVENIÊNCIAS GANHAM ESPAÇO.
O QUE PODE TRAZER – E TRÁS – DE DIFERENTE A COMPETIÇÃO É O CONFLITO, OS DESENTENDIMENTOS E O DESNECESSÁRIO SOFRIMENTO. E, TORNANDO-SE ASSIM A COMPETIÇÃO TAMBÉM SISTÊMICA E INEVITÁVEL, “O GRAU DE CHEGADA” SE MISTURA AO “GRAU DE CONFLITO” E O “EQUILÍBRIO” ( NESSE CASO ) TORNA-SE UMA IGUALDADE DE CONFLITOS E DESENTENDIMENTOS, DE VIOLÊNCIA – NO FINAL, TODOS ESTARÃO IGUALMENTE TOMADOS PELO ESTRESSE, PELA INSATISFAÇÃO, A UM GRAU CADA VEZ MAIOR E APROXIMADAMENTE IGUAL PARA TODOS : A UMA FORMA NEGATIVA DE “EQUILÍBRIO E IGUALDADE” – APROXIMADAMENTE O QUE VEM ACONTECENDO NA SOCIEDADE E EM TODO O MUNDO ULTIMAMENTE, “SEM NINGUÉM ENTENDER”. DIGO “APROXIMADAMENTE” – E NÃO “EXATAMENTE”, PORQUE ISSO É SÓ UMA DESCRIÇÃO GERAL DO QUE OCORRE, E NÃO OS FATOS DE EVENTOS QUE REALMENTE ESTÃO OCORRENDO NESTE EXATO MOMENTO, E EM TODOS OS MOMENTOS.
TODA POLÍTICA, DOUTRINA, ATITUDE, REGRA, NORMA ( E AFINS ) QUE EMBUTE ESSA CONDIÇÃO DE COMPETIVIDADE ( DE “SUPERIORIDADE E INFERIORIDADE”, DE “VITÓRIAS E DERROTAS”, DE “UNS SEREM MELHORES QUE OUTROS” COMPETINDO-SE, ATÉ DE “UM PRODUTO SER MELHOR” QUE O DA ‘CONCORRÊNCIA’ NESSA BASE DE COMPETIÇÃO E COMPARAÇÃO INTENCIONAL, E NÃO DE BUSCA DE QUALIDADE PELO BOM SENSO, E INDEPENDENTE DE COMPARAÇÕES E ETC ), SÓ ESTÁ FORMANDO ISSO NA SOCIEDADE : CAOS E VIOLÊNCIA, MESMO QUANDO “A INTENÇÃO É BOA”.
EVENTUALMENTE, PODEMOS NOS REFLETIR NAS ATITUDES DOS DEMAIS, NA INTERAÇÃO SOCIAL NORMAL, NOS DIÁLOGOS, NA MÚTUA COMPREENSÃO, MAS É MELHORANDO A NÓS PRÓPRIOS – SEJA NAS ATITUDES, PELO AUTO-CONHECIMENTO, SEJA NAS ATIVIDADES QUE REALIZAMOS – QUE CONSEGUIMOS O MELHOR, SUPERANDO NOSSAS PRÓPRIAS FALHAS E PRODUZINDO – INDIVIDUAL E SOCIALMENTE – UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA, SEM ESSES REVESES DE “EQUILÍBRIOS NEGATIVOS” E “BONS SENSOS” DO AVESSO, “BOAS INTENÇÕES”.
O QUE A COMPETIÇÃO NEGATIVA TRÁS É ADQUIRIR O SISTEMA MAIS UM OBJETIVO ( IMPLÍCITO E “INVISÍVEL” ) DE AUMENTAR – EM QUANTIDADE E INTENSIDADE – OS CONFLITOS E AS INCONVENIÊNCIAS, E O OBJETIVO POSITIVO ( O PLANEJADO E O NATURAL, PELA COOPERAÇÃO ) “ENTENDE” QUE ESSES CONFLITOS SÃO “DESAFIOS NECESSÁRIOS” A SEREM SUPERADOS PELO SISTEMA, PELA “CRIATIVIDADE” DE SEUS AGENTES, PORQUE NÃO PERCEBEM QUE A FORMA DE COMPETIÇÃO CRIOU UM OBJETIVO PARALELO AO DE PRODUZIR QUALIDADE – EM PRODUTOS E SERVIÇOS, EM ATUAÇÃO SOCIAL, NOS RELACIONAMENTOS HUMANOS – CRIANDO OBSTÁCULOS “INSUPERÁVEIS” CONSTANTEMENTE. TAL É O CASO DA VIOLÊNCIA NO MUNDO.
EXISTE A COMPETIÇÃO SAUDÁVEL, É CLARO, E CASOS EM QUE O INTERESSE DEVE CRESCER ATÉ SE EXAURIR, PARA APRENDER UMA HABILIDADE, UM APRENDIZADO, E TAMBÉM PARA GASTARMOS NOSSA ENERGIA NISSO, POR GOSTO PRÓPRIO, MAS, MESMO NESSES CASOS, O BOM SENSO É O DESAPEGO, ANTES QUE ISSO ACABE SE TORNANDO UM VÍCIO, UM HÁBITO DE MESMICE E PRISÃO MENTAL.