quinta-feira, 30 de março de 2017

TUDO


Tudo – absolutamente tudo – é um sistema/ parte e elemento de algum sistema, menos a vida em seu estado puro e insondável por idéias e pensamentos, a base de eternidade que sustenta ( flui ) e mantém toda a infinitude da existência e todo o Universo, cada pequeno aspecto de estrutura condensada de energia, seja do micro, do macro e intermediários setores do Universo, e não “elefantes e tartarugas que sustentam planetas” e tantas idéias esdrúxulas da antigüidade, entre mitos e falsas analogias e tentativas, de tempos ignóbeis.
Mas – por enquanto – nenhuma forma pessoal de um Deus se manifestou, suficiente, satisfatória e com nítida evidência – para qualquer ser humano que eu saiba. Com um pouco – e só inicial e essencial – de conhecimento ( de ciência autêntica e objetiva ), mas também de sabedoria ( em usar a tecnologia, adotar melhores práticas sociais, econômicas, educacionais, etc ), com a sensibilidade, com o auto-conhecimento, com a percepção de uma objetividade total da existência, e muita calma e paz, pode-se chegar ao que foi afirmado acima.
Sem dúvida nenhuma ( e isso é só conhecimento, aquém ainda da compreensão ), a “realidade final da matéria” ( como denominavam os gregos ) está entre os atomistas e os contrários, os “divisão infinita”. Só um contínuo pode sustentar ( fluir pela ) descontinuidade ( e finitude individual, de cada coisa, cada aspecto limitado ) da matéria ( que é só densidade de energia ). E a única coisa contínua possível é um estado de eternidade ( que é espontaneidade cósmica ), que está além da matéria ( além das densidades de energia ). De certa forma, esta é a forma como tudo flui no Universo, a forma de ser de tudo o que existe, este é o elo ( que não é uma “linha”, mas algo abrangente ) entre a eternidade e as densidades de energia que constituem o Universo. As ondas eletromagnéticas ( e outras mais invisíveis, de maiores freqüências ) nos enganam, por serem de muito alta freqüência, porque escapam à nossa dimensão sensorial ( dos órgãos dos sentidos e do corpo, que percebemos no dia-a-dia ). Podemos pensar que se trata de uma espontaneidade vital/que seja a mesma coisa – e não é, embora interaja com ela ( com a gente, que percebe ).
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IDENTIFICAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Falta, principalmente nos hospitais e nas organizações que tratam da saúde e do corpo, uma identificação de responsabilidades.
Se um médico realiza uma cirurgia, com uma equipe de enfermeiras e auxiliares, etc – em cada fase e etapa dos procedimentos com a saúde – um formulário com um banco de dados de fundo, bem estruturado, com integração e consistência de dados, com data e hora, a identificação do procedimento realizado, a identificação do paciente, etc deve ser desenvolvido em cada área da saúde principalmente, mas também nesses setores financeiros públicos, de uma Petrobrás, etc, que evitaria tantas dúvidas – áreas e setores sérios da sociedade – pública e privada – em que se escondem no anonimato, e em que se facilita, por isso, as negligências e as desonestidades. Policiais devem se identificar em cada procedimento – quem foi fazer o quê e onde ( identificação exata do endereço/local ) e de cada agente, a atuação de cada um no caso. Mudou alguém da equipe – médica, administrativa, qual seja – e atualiza-se esse registro, conservando-se o histórico no banco de dados da organização, renova-se a data/hora, os nomes dos integrantes da nova equipe assim formada..
No caso do uso de Cartões de Auto-Crédito, que registram a identificação de produtos e serviços, além da identificação dos portadores dos mesmos, devem constar nos cartões ( e dispositivos eletrônicos utilizados pela organização ), do paciente, do médico e equipe, dos agentes, dos clientes e produtores, dos responsáveis pela tramitação de produtos e prestação dos serviços.
E é muito bem vinda – e necessária, com certa urgência – a integração de sistemas entre as organizações de todos esses servidos essenciais à sociedade, sejam de natureza pública, seja de natureza privativa. 
O QUE É EDUCAÇÃO AUTÊNTICA


Mesmo sem nunca ter freqüentado a escola pioneira Summerhill School – surgida na Inglaterra em 1921 e funcionando bem até a atualidade – se você ler um de seus livros publicados e divulgados em todo o mundo, principalmente “Liberdade Sem Medo” ( escrita pelo fundador A.S.Neil ) – e talvez visitando o seu site ( WWW.summerhillschool.co ) seja suficiente, qualquer pessoa do mundo pode verificar que é o melhor para todos, para toda a humanidade, porque ela já pode perceber essa realidade que está na frente do nariz de todo mundo, de qualquer pessoa, e não porque “surgiu neste ou naquele país”, etc. Afinal, em algum lugar do mundo tinha que surgir algo mais verdadeiro e essencial para a vida, né ? Há escolas e centros culturais – atualmente e em todo o mundo – que adotam a filosofia educacional adotada em Summerhill, não se tratando de um “treinamento comum”, mas de uma atitude livre perante a vida e a existência, respeitando a autonomia e a independência de cada um, respeitando a Ética da Vida ( e não uma “moral” desta e daquela cultura, deste e daquele país, desta e daquela empresa/ família/organização/ política / igreja/ doutrina/ pessoa/ deste e daquele local/ uma moral de um grupo social qualquer ).
Dessa forma, o teor essencial do que seja uma autêntica educação, que significa autenticidade em todos os aspectos da vida ( no final de tudo, é o que se percebe, principalmente o sermos nós próprios, cada um de nós, autenticamente ) pode ser percebido muito facilmente por qualquer pessoa.
É o melhor prá todos, e muito fácil de ser instituída em toda parte, desde que as pessoas em geral desejem, se querem para os seus filhos o melhor, que optaram pela felicidade, que optaram pela vida ( que estão a favor da vida, e não na contramão da História ), e que estão cientes do que seja uma verdadeira e mais autêntica evolução humana.






 

quinta-feira, 16 de março de 2017

O QUE É DINHEIRO ?


O QUE É DINHEIRO ?



É uma tecnologia, bem antiga já.
Surgiu como uma facilidade para a tramitação de produtos, artigos e mercadorias. Surgiu como um conceito de prática social e econômica, uma forma de se atribuir VALOR ( pesquise Teoria dos Valores ) a um saco de batatas ou a uma vaca leiteira, até porque, na ocasião do escambo ( troca de mercadoria por mercadoria, antes do dinheiro surgir como prática ), era confuso sobre “quantos sacos de batatas devo trocar por uma vaca leiteira ?”. E também para compensar um serviço prestado ( inicialmente, uma larga prática de escravidão )
Mesmo assim, essa confusão de atribuição de valores permaneceu, só um pouco resolvida com o uso do dinheiro, e com a Teoria dos Valores ( algo mais raro de se encontrar, tal o ouro, ou complexo – conforme as etapas de produção – e também pela utilidade, pela funcionalidade, etc – devem valer mais do que coisas mais comuns e mais simples de serem encontradas e realizadas. Acontece que a Economia, como os demais setores da Cultura e da Sociedade, começaram a imitar esses fatos naturais ( de raridade, etc ) na cultura, na prática econômica.
Mas vamos ao que interessa, e desde o início.
O que é um PRODUTO, uma MERCADORIA ? Inicialmente, elementos da Natureza : ouro, pedra, argila, areia, metais variados, madeira, frutas, etc. E a quem pertence isso tudo ?
São elementos da Natureza, todos têm direito de uso, a todos pertencem. O ar que se respira, o sol, a água dos rios e dos poços, as frutas das árvores, etc Mas esses elementos – destinados a se tornarem PRODUTOS – estão no domínio, na responsabilidade de quem zela por eles, numa “propriedade” : ninguém tem o direito de usurpar desse domínio, até porque já tem um responsável.
Mas os produtos são destinados não apenas para uso e consumo dos moradores desse domínio, desse local. São produzidos em certa quantidade e destinados a uma outra classe de gente, além do domínio : os Clientes. Sem eles, não se justifica uma grande produção e distribuição. São tão importantes quanto os produtores numa negociação, e para adquirirem as suas mercadorias, para uso ou consumo. Então, nesse trâmite de mercadorias, entra a questão da atribuição de valor : os produtores não querem distribuir os seus produtos sem serem compensados por isso e os clientes não querem adquiri-los por um esforço muito grande de sua parte. Então, quanto valer ? Onde está o equilíbrio ?
O limite dessa situação está na minha sugestão do uso de Auto-Atribuição de Valor ( só estou evitando a expressão “Auto-Crédito”, porque os bancos, na internet, usam-na para significar financiamento de veículos, o que pode danificar as pesquisas por esse conceito ) : de um lado, o produtor ( e também o prestador de serviços ) fica compensado, na medida exata em que ele próprio atribui e dentro do bom senso. E o cliente nada paga por produtos ( que podem ser repassados e igualmente ( atualizadamente ) compensados, caso não use ou não queira mais ficar com o produto, até o limite de validade. Só “paga” por serviços, até para que o ser humano não explore outro ser humano : SERVIÇO REALIZADO, SERVIÇO PAGO ( COMPENSADO ) e, sem Crédito ( Valor, e não “crédito” ), sem Saldo em Valor, não se tem direito a Serviços. E Valor em Saldo, realmente é valor quando usado. É por isso que o valor dos serviços não são também atribuídos da mesma forma que na passagem de produtos.
Como assim ?
O que valoriza um produto, realmente, são os serviços utilizados para produzi-los, transformá-los, de elementos naturais em objetos e dos serviços realizados para obtê-los [ afirmo que, na Natureza, tudo, absolutamente TUDO, cada coisa, cada elemento, tem um VALOR INFINITO, mas natural e pertencente a todos, ainda que não seja comum observarmos esse valor, dado que, sendo “igual para todos”, não servem para a tramitação de artigos e objetos ( e nem para compensar a realização de serviços ) : são valores naturais, existenciais, e não culturais e sociais ]. Então, o bom senso diz que um produtor – e um prestador de serviços – devem ser compensados exatamente pela quantidade e complexidade do que realizam, além da qualidade, claro, em cada produto ou serviço ( trabalho ).
Tudo isso já está bem explícito em meus blogs, espalhadamente, cada postagem destacando um aspecto ou setor social : o público e o privativo, o coletivo e o individual, a área da saúde e as relacionadas ao corpo orgânico, as exportações e as importações, etc – leia, por exemplo, “EMPRESAS IMPESSOAIS”, no meu blog de Considerações, http://jornalchins.blogspot.com.br , onde se vê, claramente, que uma empresa pode ser construída e praticada, sem “proprietários” ( nem do Estado e nem de algum indivíduo, impessoal mesmo ) e todos os funcionários ( que a empresa pode ter à vontade ( sem preocupações com “custos” e de “encargos sociais” ), na medida do necessário, desde porteiros e seguranças, coordenadores e agentes sociais, até a distribuição final de uma Produtora são devidamente compensados COM JUSTIÇA – de imediata prática no dia a dia, e não “uma justiça presa ao tempo e à burocracia” ou a “compensações de fim de mês” ou holeriths retaliados e “recheados de compromissos e ‘direitos por tempo’, descontos, mediante pagamento antecipado ). Esses conceitos de “mais esforço”, de “cobranças, dívidas e pagamentos” desaparecem por completo numa autêntica Economia ( e sem necessidade de especialistas para entender um complexo “economês” – como a falsa e irracional economia que se pratica até esse momento ).
Agentes sociais de variadas categorias serão comuns – e bem-vindos – nessa nova economia, nessa melhor e mais autêntica prática em todos os setores e aspectos do setor produtivo e do trabalho, da educação e da tecnologia, da economia e do lazer, da saúde, etc. E o desemprego vai se desmascarar, pois o excesso de trabalho necessário ( hoje existente, mas impraticável, por falta de quem pague ou compense ) será facilmente realizado por ser instantaneamente compensado, e COM JUSTIÇA. Caso um setor exceda – em profissionais – ou falte, também já está bem tratado em meus blogs.
Se o dinheiro – e a tecnologia principalmente - vêm para facilitar, que facilitem logo, ao invés de complicar mais a vida das pessoas em benefício de uma meia dúzia ( saúde, por exemplo, que se tornou coisa de elite, de quem pode pagar um grande Plano de Saúde, e não um direito de quem precisa de um atendimento HUMANO à saúde ). Falar em Saúde. . .
Logos e Sugestõies para a DANONE :




Nessas apresentações, de uma Economia autêntica, no todo e nas partes ( nos diferentes aspectos ), estou sendo lógico, objetivo e imparcial, cobrindo todos os aspectos – e de uma forma mais geral que específica ( até porque são muitos casos, todos se encaixando bem nesse todo, em perfeita harmonia, sem prejudicar a quem quer que seja, a nenhuma classe social humana ), e não “por mágica”, como pode parecer à primeira vista.
Sugiro, também, nessa Nova Economia, algo como a PRECIFICAÇÃO POR PORCENTAGEM e não por Valor Absoluto. Vantagem ? Prá “ricos” e “pobres” : Debita-se o Serviço pela porcentagem, principalmente nos Serviços Impessoais, com o uso de maquinismos automáticos, em um Parque de Diversões, por exemplo, ( 1; 5; 10%; etc, até no máximo 50%) do Saldo de qualquer usuário, de qualquer cidadão – esses maquinismos prevêem a Manutenção e ajusta constantemente essas porcentagens, em função do prazo previsto para reparos e atualizações. Todos podem usufruir de mais serviços do que por Valor Absoluto nos preços ( atualmente praticado ). Todo saldo abaixo de $ 0,45 é zerado e, no Cartao Ativo* de cada cidadão, um sensor é acionado, quando a pessoa tiver valor disponível só para uns 5 ou 10 serviços.
Os valores sociais, nessa Economia, realmente são TRANSMITIDOS SOCIALMENTE, de mão em mão, de Cliente a Cliente, desde o Produtor inicial. Ao invés dessa atual que, a cada “sonho de consumo”, tem se que ponderar muito se tal “aquisição do produto” está ( estará ) nos somando valor, acrescentando valor a nossa vida ( do consumidor ), ou se está tirando ( com dívidas, compromissos presos ao tempo, possíveis “mudanças políticas” – aumentos de taxas, etc - e transtornos imprevisíveis, tal como o de uma casa própria, que ouvi numa reportagem, uma jornalista e um ( ! ) economista que, devido às mudanças ( financiamentos por 10 ou 20 anos ou mais ) tentaram vendê-las [ o que sairia pela metade do preço ( que já haviam pago ) e ainda teriam que pagar “a outra metade”, sem ficar com imóvel nenhum! ]
É o que a Velha Economia de Guerra TRANSMITE e RETRANSMITE SOCIALMENTE : insegurança, instabilidade, RETRABALHO, esforço, inconveniências, frustrações, “corridas no tempo”, etc, ao invés de transmitirem QUALIDADE DE VIDA e VALOR SOCIAL e CULTURAL.