Tudo
– absolutamente tudo
– é um sistema/ parte e elemento de algum sistema, menos a vida em
seu estado puro e insondável por idéias e pensamentos, a base de
eternidade que sustenta ( flui ) e mantém toda a infinitude da
existência e todo o Universo, cada pequeno aspecto de estrutura
condensada de energia, seja do micro, do macro e intermediários
setores do Universo, e não “elefantes e tartarugas que sustentam
planetas” e tantas idéias esdrúxulas da antigüidade, entre mitos
e falsas analogias e tentativas, de tempos ignóbeis.
Mas –
por enquanto – nenhuma forma pessoal de um Deus se manifestou,
suficiente, satisfatória e com nítida evidência – para qualquer
ser humano que eu saiba. Com um pouco – e só inicial e essencial –
de conhecimento ( de ciência autêntica e objetiva ), mas também de
sabedoria ( em usar a tecnologia, adotar melhores práticas sociais,
econômicas, educacionais, etc ), com a sensibilidade, com o
auto-conhecimento, com a percepção de uma objetividade total da
existência, e muita calma e paz, pode-se chegar ao que foi afirmado
acima.
Sem
dúvida nenhuma ( e isso é só conhecimento, aquém ainda da
compreensão ), a “realidade final da matéria” ( como
denominavam os gregos ) está entre os atomistas e os contrários, os
“divisão infinita”. Só um contínuo
pode sustentar ( fluir pela ) descontinuidade ( e finitude
individual, de cada coisa, cada aspecto limitado ) da matéria ( que
é só densidade de energia ). E a única coisa contínua possível é
um estado de eternidade ( que é espontaneidade cósmica ), que está
além da matéria ( além das densidades de energia ). De certa
forma, esta é a forma como tudo flui no Universo, a forma de ser de
tudo o que existe, este é o elo ( que não é uma “linha”, mas
algo abrangente ) entre a eternidade e as densidades de energia que
constituem o Universo. As ondas eletromagnéticas ( e outras mais
invisíveis, de maiores freqüências ) nos enganam, por serem de
muito alta freqüência, porque escapam à nossa dimensão sensorial
( dos órgãos dos sentidos e do corpo, que percebemos no dia-a-dia
). Podemos pensar que se trata de uma espontaneidade vital/que seja a
mesma coisa – e não é, embora interaja com ela ( com a gente, que
percebe ).
*
IDENTIFICAÇÃO
DE RESPONSABILIDADE
Falta,
principalmente nos hospitais e nas organizações que tratam da saúde
e do corpo, uma identificação de responsabilidades.
Se um
médico realiza uma cirurgia, com uma equipe de enfermeiras e
auxiliares, etc – em cada fase e etapa dos procedimentos com a
saúde – um formulário com um banco de dados de fundo, bem
estruturado, com integração e consistência de dados, com data e
hora, a identificação do procedimento realizado, a identificação
do paciente, etc deve ser desenvolvido em cada área da saúde
principalmente, mas também nesses setores financeiros públicos, de
uma Petrobrás, etc, que evitaria tantas dúvidas – áreas e
setores sérios da sociedade – pública e privada – em que se
escondem no anonimato, e em que se facilita, por isso, as
negligências e as desonestidades. Policiais devem se identificar em
cada procedimento – quem foi fazer o quê e onde ( identificação
exata do endereço/local ) e de cada agente, a atuação de cada um
no caso. Mudou alguém da equipe – médica, administrativa, qual
seja – e atualiza-se esse registro, conservando-se o histórico no
banco de dados da organização, renova-se a data/hora, os nomes dos
integrantes da nova equipe assim formada..
No
caso do uso de Cartões de
Auto-Crédito, que
registram a identificação de produtos e serviços, além da
identificação dos portadores dos mesmos, devem constar nos cartões
( e dispositivos eletrônicos utilizados pela organização ), do
paciente, do médico e equipe, dos agentes, dos clientes e
produtores, dos responsáveis pela tramitação de produtos e
prestação dos serviços.
E é
muito bem vinda – e necessária, com certa urgência – a
integração de sistemas entre as organizações de todos esses
servidos essenciais à sociedade, sejam de natureza pública, seja de
natureza privativa.
*
O
QUE É EDUCAÇÃO AUTÊNTICA
Mesmo
sem nunca ter freqüentado a escola pioneira
Summerhill School – surgida na Inglaterra em 1921 e funcionando bem
até a atualidade –
se você ler um de seus livros publicados e divulgados em todo o
mundo, principalmente “Liberdade
Sem Medo” ( escrita pelo
fundador A.S.Neil ) – e talvez visitando o seu site (
WWW.summerhillschool.co
) seja suficiente, qualquer pessoa do mundo pode verificar que é o
melhor para todos, para toda a humanidade, porque ela já pode
perceber essa realidade que está na frente do nariz de todo mundo,
de qualquer pessoa, e não porque “surgiu neste ou naquele país”,
etc. Afinal, em algum lugar do mundo tinha que surgir algo mais
verdadeiro e essencial para a vida, né ? Há escolas e centros
culturais – atualmente e em todo o mundo – que adotam a filosofia
educacional adotada em
Summerhill, não se tratando de um “treinamento comum”, mas de
uma atitude livre perante a vida e a existência, respeitando a
autonomia e a independência de cada um, respeitando a Ética
da Vida ( e não uma
“moral” desta e daquela cultura, deste e daquele país, desta e
daquela empresa/ família/organização/ política / igreja/
doutrina/ pessoa/ deste e daquele local/ uma moral de um grupo social
qualquer ).
Dessa
forma, o teor essencial do que seja uma autêntica educação, que
significa autenticidade em todos os aspectos da vida ( no final de
tudo, é o que se percebe, principalmente o sermos nós próprios,
cada um de nós, autenticamente ) pode ser percebido muito facilmente
por qualquer pessoa.
É o
melhor prá todos, e muito fácil de ser instituída em toda parte,
desde que as pessoas em geral desejem, se querem para os seus filhos
o melhor, que optaram pela felicidade, que optaram pela vida ( que
estão a favor da vida, e não na contramão da História ), e que
estão cientes do que seja uma verdadeira e mais autêntica evolução
humana.