quarta-feira, 18 de setembro de 2019

TAMANHA ESTUPIDEZ HUMANA


Otimismo sim, em todos os sentidos e em todos os âmbitos e aspectos da vida e da cultura, mas sem esconder a realidade.
*
TAMANHA ESTUPIDEZ HUMANA

Nem é preciso lembrar : aqui, “humana” refere-se à cultura humana, e não à natureza humana, que não tem nada de estupidez, só porque a mente humana seja vulnerável a influências e às ilusões que a própria cultura, que a própria mente, cria. É uma tendência natural aceitarmos tudo “na boa”, presumindo que “está tudo bem” : assim é a Harmonia Cósmica de tudo o que existe!
Mas, devido a essa inocência, acaba-se por se criar uma cultura hedionda, aos poucos, sem que se perceba. Descuidamos da realidade, dos fatos e dos eventos objetivos da vida – e nos incorremos em muita subjetividade nociva e desnecessária. Por isso é tão importante o auto-conhecimento, conhecermos o nosso interior, como a nossa própria mente caminha, como ela forma as idéias e aceita fatos sem evidência.
Mas também é essencial o aspecto exotérico acompanhar esse esoterismo do auto-conhecimento, sem o que, faltará harmonia : entre indivíduo e sociedade, entre natureza e cultura, entre o ser e o existir. Entre Verdade e verdades culturais engendradas irresponsavelmente, por força de propaganda, de imposição, por força de repetição constante.
Todas as igrejas e religiões do mundo – isso tornou-se um padrão, uma tradição, uma aceitação geral – atribui Trabalho ao Deus que concebem. Presumem que “Deus está olhando e supervisionando cada atividade humana e cada coisa que acontece no mundo, no Universo inteiro”. E vivem pedindo “para Deus fazer isso e aquilo” na vida delas. Quer dizer, além de tudo, concebem um Deus meio que Escravo, meio que Submisso à vontade delas. E, por humildade, ainda rezam “eu não valho nada, Senhor, não olhe para minhas atitudes, eu entrego tudo a Ti, faça a Sua Vontade em minha vida e não deixe que minhas atitudes prevaleçam” – algo assim. Quer dizer, como se Deus não tivesse concedido inteligência ( e capacidade de sabedoria ) e iniciativa própria a todos os seres!
E por si se muove” – dizia Galileu a respeito do movimento da Terra. Mas  essa falsa inocência acha que Deus está ali, ocupando a sua Mente em ‘segurar a Terra naquele movimento exato”. Acham mais fácil isso, um Trabalho Geral atribuído a Deus, e a uma tal Vontade, do que atribuir-lhe uma Espontaneidade Cósmica, o Ato da Criação, a partir do qual tudo o mais flui em Harmonia e eternamente.

E essas pregações ainda apelam para propaganda subliminar, como já tive oportunidade de verificar. Esse tipo de propaganda visa atingir esse aspecto de vulnerabilidade da mente, referido no início desse texto. Atingir o ponto fraco da mente, do subconsciente humano, que aceita tudo naturalmente, mas é usado dessa forma, é abusado por essas práticas, é desrespeitado : a privacidade é desrespeitada e, com isso, a autonomia própria do indivíduo e a sua liberdade, o que compromete, também, a sua  independência, que fica restrita às “normas” dessas prática, quer dizer, controle externo e interno do comportamento, imposto de fora.
. . .
O Auto-Crédito* pode prever uma necessidade de controle quanto a quanto uma pessoa pode consumir, adquirir, de determinado produto, mas não um controle sobre o quê ela deva consumir, adquirir. Uma comunidade de 100 pessoas, com apenas 100 unidades de determinado produto/artigo disponíveis, distribuídas desigualmente, pode caracterizar uma injustiça, pois enquanto umas adquirem 10 desses produtos, outras ficam sem.
Mas, em certos casos, o quê devam adquirir as pessoas também pode suscitar uma necessidade de controle : pode ser inconveniente, apresentar riscos e perigos, o que uma pessoa consome e o que adquire. Uma pessoa que não aprendeu a manusear direito uma ferramenta, certamente vai produzir um serviço sem qualidade. Isso, no mais comum. Há casos mais sérios em que esse controle se mostra necessário. O simples consumo – vamos dizer, de alimentos – deve ser escolhido pelas pessoas de uma mesma família, o que for melhor para cada uma, e não, necessariamente, estabelecer-se “um padrão familiar”. Da mesma forma que escolhem suas profissões, suas atividades, suas ocupações, da melhor forma para cada uma.
Imagine o caso de um produto de consumo que vença o prazo em 10 dias. Nos primeiros quatro/cinco dias, quem não quiser se arriscar a ficar sem, tem o direito a um produto. A partir daí, então, fica livre para quem desejar consumir mais desses produtos, lembrando que, com o Auto-Crédito*, o valor do produto diminui também com a aproximação do prazo de validade, o valor é multiplicado pela razão entre os dias que faltam e o total de dias, nesse caso, 10.
. . .


Otimismo sim, em todos os sentidos e em todos os âmbitos e aspectos da vida e da cultura, mas sem esconder a realidade.
*
TAMANHA ESTUPIDEZ HUMANA

Nem é preciso lembrar : aqui, “humana” refere-se à cultura humana, e não à natureza humana, que não tem nada de estupidez, só porque a mente humana seja vulnerável a influências e às ilusões que a própria cultura, que a própria mente, cria. É uma tendência natural aceitarmos tudo “na boa”, presumindo que “está tudo bem” : assim é a Harmonia Cósmica de tudo o que existe!
Mas, devido a essa inocência, acaba-se por se criar uma cultura hedionda, aos poucos, sem que se perceba. Descuidamos da realidade, dos fatos e dos eventos objetivos da vida – e nos incorremos em muita subjetividade nociva e desnecessária. Por isso é tão importante o auto-conhecimento, conhecermos o nosso interior, como a nossa própria mente caminha, como ela forma as idéias e aceita fatos sem evidência.
Mas também é essencial o aspecto exotérico acompanhar esse esoterismo do auto-conhecimento, sem o que, faltará harmonia : entre indivíduo e sociedade, entre natureza e cultura, entre o ser e o existir. Entre Verdade e verdades culturais engendradas irresponsavelmente, por força de propaganda, de imposição, por força de repetição constante.
Todas as igrejas e religiões do mundo – isso tornou-se um padrão, uma tradição, uma aceitação geral – atribui Trabalho ao Deus que concebem. Presumem que “Deus está olhando e supervisionando cada atividade humana e cada coisa que acontece no mundo, no Universo inteiro”. E vivem pedindo “para Deus fazer isso e aquilo” na vida delas. Quer dizer, além de tudo, concebem um Deus meio que Escravo, meio que Submisso à vontade delas. E, por humildade, ainda rezam “eu não valho nada, Senhor, não olhe para minhas atitudes, eu entrego tudo a Ti, faça a Sua Vontade em minha vida e não deixe que minhas atitudes prevaleçam” – algo assim. Quer dizer, como se Deus não tivesse concedido inteligência ( e capacidade de sabedoria ) e iniciativa própria a todos os seres!
E por si se muove” – dizia Galileu a respeito do movimento da Terra. Mas  essa falsa inocência acha que Deus está ali, ocupando a sua Mente em ‘segurar a Terra naquele movimento exato”. Acham mais fácil isso, um Trabalho Geral atribuído a Deus, e a uma tal Vontade, do que atribuir-lhe uma Espontaneidade Cósmica, o Ato da Criação, a partir do qual tudo o mais flui em Harmonia e eternamente.

E essas pregações ainda apelam para propaganda subliminar, como já tive oportunidade de verificar. Esse tipo de propaganda visa atingir esse aspecto de vulnerabilidade da mente, referido no início desse texto. Atingir o ponto fraco da mente, do subconsciente humano, que aceita tudo naturalmente, mas é usado dessa forma, é abusado por essas práticas, é desrespeitado : a privacidade é desrespeitada e, com isso, a autonomia própria do indivíduo e a sua liberdade, o que compromete, também, a sua  independência, que fica restrita às “normas” dessas prática, quer dizer, controle externo e interno do comportamento, imposto de fora.
. . .
O Auto-Crédito* pode prever uma necessidade de controle quanto a quanto uma pessoa pode consumir, adquirir, de determinado produto, mas não um controle sobre o quê ela deva consumir, adquirir. Uma comunidade de 100 pessoas, com apenas 100 unidades de determinado produto/artigo disponíveis, distribuídas desigualmente, pode caracterizar uma injustiça, pois enquanto umas adquirem 10 desses produtos, outras ficam sem.
Mas, em certos casos, o quê devam adquirir as pessoas também pode suscitar uma necessidade de controle : pode ser inconveniente, apresentar riscos e perigos, o que uma pessoa consome e o que adquire. Uma pessoa que não aprendeu a manusear direito uma ferramenta, certamente vai produzir um serviço sem qualidade. Isso, no mais comum. Há casos mais sérios em que esse controle se mostra necessário. O simples consumo – vamos dizer, de alimentos – deve ser escolhido pelas pessoas de uma mesma família, o que for melhor para cada uma, e não, necessariamente, estabelecer-se “um padrão familiar”. Da mesma forma que escolhem suas profissões, suas atividades, suas ocupações, da melhor forma para cada uma.
Imagine o caso de um produto de consumo que vença o prazo em 10 dias. Nos primeiros quatro/cinco dias, quem não quiser se arriscar a ficar sem, tem o direito a um produto. A partir daí, então, fica livre para quem desejar consumir mais desses produtos, lembrando que, com o Auto-Crédito*, o valor do produto diminui também com a aproximação do prazo de validade, o valor é multiplicado pela razão entre os dias que faltam e o total de dias, nesse caso, 10.
. . .

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

O MELHOR DO AUTO-CRÉDITO*

Do Auto-Crédito* e dos PP% ( Preços por Porcentagem ) :

Nas demais postagens, em todos os meus blogs, você encontra melhor sobre essa prática, todos os aspectos e âmbitos sociais são considerados ( esparsamente nos blogs ), e até algumas propostas e sugestões para se praticar insipientemente, "só para ver como funciona", em práticas domésticas, empresariais, nas escolas e entre amigos, enquanto não se adota globalmente essas práticas.

O melhor do Auto-Crédito* e dos PP% é que ninguém vai querer um serviço qualquer, que não adiante o seu lado na vida, nem adquirir produtos sem uma utilidade, funcionalidade, que pode ser algo criativo e versátil, original, quer dizer, principalmente se não apresentar qualidade.

Mas, o mais interessante é que, além de serem práticas mais educadas de se praticar negócios, mais atinentes com a natureza humana e mais em sintonia com a Natureza e com a produtividade em geral ( que podem ser usadas empresarialmente também, como está em uma das postagens ), a qualidade  que essas novas práticas promovem ( e produzem ), não está só nos produtos e serviços ( que terão uma melhor razão de ser ) mas na qualidade de vida e de viver, em melhores interações sociais, qualidade nas relações humanas em geral.

Produtos de consumo que passam do prazo de validade vão se auto-deletando no próprio Cartao*, que não servem mais para trâmite. Os de propriedades, que ficam mais tempo, no período de Atualização ( esses Cartões* são pessoais, livres de redes, mas a cada Período X são descarregados em Servidores Públicos, só para uma eventual necessidade, que se precisa saber quem é o dono, um eventual caso de roubo e tal ). E para o seu Cartão* ficar livre.

Dessa forma, adicionalmente, têm a vantagem de uma perfeita identificação de responsabilidade : quem passou que produto prá quem e quando, quem prestou que serviço prá quem e quando.








*

Auto-Crédito* e PP% - Único Passaporte para o Terceiro Milênio!
A verdadeira e autêntica Globalização Global.
E as sociedades e os indivíduos que não entrarem para o Novo Milênio, 
e permanecerem no bug da Falsa Economia, são pessoas desvividas.
Elas sabem disso, e o que isso significa.
E podem mudar, se desejarem.

sábado, 7 de setembro de 2019

A ESSENCIALIDADE DO CONHECIMENTO


UMA  CONSIDERAÇÃO SENSÓRIA

Tudo o que é visual, só visual, basicamente é 2D, apresenta só duas dimensões. Uma linha, visualmente falando, se aproxima de 1D.
É só devido às necessidades diárias, ao movimento, e também pela percepção do próprio corpo, que percebemos a terceira dimensão. Então, a partir daí, o sistema sensório, com a visão, é obrigado a essa associação e, só depois então, vemos o mundo em 3D.
Entretanto, os bebês já nascem com uma sensibilidade geral de espaço, desde o ventre materno. Ao usar a visão pela primeira vez, nem percebe que uma associação espacial já se encontra presente : sabemos disso pelo contato, pelo mamar, por ver um bebê deitado no berço, apreciando um móbile pingente, divertindo-se com algo tilintante que balança sobre o berço.
Os sons não apresentam dimensionalidade visível, embora apresentem – suscitem - uma sensibilidade dimensional, ao ouvirmos uma melodia, um ritmo. Localizamos a fonte do som, suas variações e a sua duração, a duração de cada nota musical, sua intensidade, sua freqüência.
Todas as percepções sensórias são formas de energia. São diferentes freqüências que nos atingem a visão, a audição, o paladar, a sensação tátil e os sintomas internos do corpo e da mente. Os pensamentos, as emoções, tudo é energia, diferentes formas de energia : química, física, térmica, magnética, de diferentes freqüências. E a energia vital, da qual pouco conhecemos – trata-se da vida, de uma energia mais essencial, e especial.

A ESSENCIALIDADE DO CONHECIMENTO

Se, nem com todo esse progresso científico e tecnológico, o ser humano, a cultura humana consegue evoluir – social, cultural e educacional, principalmente – e se livrar dos aspectos anímicos mais grosseiros e nocivos de sua constituição existencial, própria do organismo, sem o Conhecimento nem chance teria, nenhuma possibilidade de sair da condição animal primitiva.


A percepção comum, popular, em encarar as coisas tal qual aparentam, tem a virtude da simplicidade - de ser e de perceber - mas se limita muito a um aspecto e se estabiliza num padrão pobre de compreensão da realidade. 

Essa simplicidade pode - e deve - ser respeitada, especialmente à forma de perceber das crianças. E tolerada.

Entretanto, não é conveniente se fixar só nesse padrão de percepção da vida, pois é onde os maiores equívocos ocorrem, onde se formam as tradições impensadamente, as superstições, as falsas analogias e associações de idéias nocivas e desnecessárias. Onde surgem as más tradições, os maus comportamentos e as más atitudes, de hábitos e costumes ( que um ensino - e uma educação - tradicionais tentam suplantar por treinos, regras e disciplinas, por procedimentos, ao invés do diálogo e da perfeita compreensão, mais educadamente ). De simples, essas pessoas podem se tornar simplórias, e desprezar uma melhor percepção da realidade - pelo Conhecimento e tal - por acharem "complexa" e pela qual se dispõem a um oposicionismo, a uma revolta, uma rebeldia, em mostras de insatisfação, por falta de conhecimento, de se atinarem com uma solução para o que sentem. E podem sim, com isso, criar-se, na Cultura humana, uma grande força de ignorância, que prejudica aos demais sem nem tomarem consciência disso.

O Conhecimento é essencial - e imprescindível - para a evolução humana, embora só o progresso não signifique, necessariamente, evolução.

domingo, 25 de agosto de 2019

CV - Currículo Atualizado

Fatec_SP
Tecnólogo

RG : 5.873.756-X
CPF: 764.949.268-00

Análise e  Desenvolvimento de Sistemas

( independente de Informática, mas deixo prontinho, com documentação de sistemas e fluxogramas, para os programadores de qualquer linguagem técnica de programação, caso a empresa deseje automatizar, parcial ou totalmente, o seu sistema, informatizar  )

Você pode informatizar, automatizar parte de seu Sistema, de sua Organização, um Setor, um Departamento, um Módulo, mas o Sistema é um todo, que funciona simultaneamente, interagindo com os diversos subsistemas da empresa, e não particionado por "partes e setores".
O Sistema é toda a dinâmica do funcionamento de Sua Empresa. 

Domino e posso utilizar diversas metodologias de Análise, em função do tipo de sistema.
Não presto manutenção de sistemas, melhor iniciar "do zero".
A Análise já prevê todas as formas possíveis de Atualização.

Documentação extra e comprovações disponíveis no momento do contrato.

Salário : proporcional à responsabilidade.

contato : nocnel@gmail.com

hobby : pintura chinesa

terça-feira, 20 de agosto de 2019

O HUMOR E AS TRADIÇÕES

Eu poderia intitular este blog como "A Importância e Essencialidade de uma Educação Autêntica, Livre e Democrática" mas, além de ser um título longo, há espaço no corpo do texto para demonstrar o quanto isso é urgente e imprescindível, na vida social e cultural em toda e qualquer parte do mundo.

Já postei, há muito, em um desses blogs, sobre a importância das boas tradições, neutras, que imprimem o caráter de temperança na Cultura Geral da Humanidade ( coloco isso em contraste com a formação de um "padrão único", que tornaria a vida insípida em toda a parte, já repleta de tanta mesmice e inconveniências, de tanto marasmo social e econômico, o que não justificaria, nem permitiria uma viagem divertida, a não ser, quando muito, para apreciar diferentes panoramas e paisagens, variações climáticas e tal, mas a vida urbana seria uma chatice em toda parte do mundo. . . )

Observo, entretanto, que, além de neutras, mais conveniente que que se contate e se conheça bem diferentes culturas e se elimine, em todas elas, os aspectos que causam discrepâncias, desentendimentos e inconveniências na interação cultural e social. E só uma educação livre de qualquer formação cultural, de caráter apenas local ( próprio das diferentes culturas ) e também observo que falta uma autêntica diplomacia, que é, essencialmente, educação.  

No Tibet desenvolveu-se, milenarmente, uma perfeita diplomacia, pela observação do Dharma Cultural, expressão essa que deve parecer grego prá muita gente, e para outros alguma forma de opinião, de invenção local. Mas não. É a mais pura observação da objetividade da vida, de uma verdade constituída pela própria vida e pela existência, mesmo que só poucos filósofos, yoguis e budistas tibetanos a percebam melhor.

Mas estou tratando de algo mais simples, de observações simples, que eventual e mais frequentemente pode ocorrer a qualquer um perceber. Basta o contato com diferentes culturas.

Não preciso repetir aqui os aspectos mais nocivos que devem ser eliminados, de toda e qualquer tradição : as atitudes de oposição e disputa, a competição inter-cultural de militância, o super ego que se forma por uma "supremacia", o apego exagerado, que transforma os demais em "pessoas e práticas erradas", só por não condizer com a sua específica cultura, frequentemente defendendo uma moral ( de formação local, própria dessa cultura em si ) mas em inobservância à Ética da Vida e ao Princípio de Liberdade ( essenciais para a convivência social em qualquer parte do mundo, independente de políticas e governos, independente do que se adotem como práticas, de religião, igreja, raça e cultura ).

E também destaco as boas tradições, de diversificados aspectos até dentro de um mesmo país, de uma mesma nação. Dessas que geralmente associam danças e canções neutras, mas que trazem um grande contentamento geral entre as pessoas que as praticam. Dessas que, mesmo pessoas de outras culturas, que nunca viram antes essa prática, podem participar e compartilhar do mesmo contentamento sem qualquer problema. É essa a característica comum que trás a temperança e a alegria na diversidade das culturas. As tradições que devem ser conservadas.

Mas, nessa postagem em particular, para que não se atenham só aos aspectos nocivos de tantas outras, de fácil identificação, considero a nuance do humor entre as diferentes culturas. Muitas delas, até inocentes em suas práticas, e com aspectos de contentamento e tal, mas sabe como é. . . assim como os regionalismos na fala, tenho observado que o humor é transmitido de uma forma especial, que pode ser interpretado equivocadamente por uma pessoa de diferente cultura, de diferente raça ( podem ser de origem racial também, além da cultural local, regional - nada errado, mas que deve ser observado ).  Certas atitudes aceitas como "brincadeiras", podem não ser bem aceitas por uma pessoa. Certo tipo de humor pode ser encarado com seriedade, e certo aspecto sério ser encarado entre risos e levados no bom humor, até por se livrar de preocupações, seriedades obtusas e tal, que também são inconvenientes. Procura-se mais, nas tradições, a diversão, o aspecto divertido e de contentamento, o aspecto lúdico - isso é essencial, e não regras disciplinatórias.

Então, ao contatar uma diferente cultura, ao visitar um país em que nunca esteve antes, fique atento ao humor, ao tipo de humor e o seu autêntico significado local, à forma de se expressarem. Esse conhecimento é essencial.

E, fechando esse assunto, lembro de um aspecto essencial de uma Educação autêntica, livre e democrática : o bom humor é natural, independente de raça e cultura, e surge naturalmente entre as crianças principalmente. Uma escola de educação autêntica pode admitir, portanto, pessoas provindas de qualquer parte do globo, e desde que os pais saibam bem do que se trata, ao invés de tantas malévolas interpretações por aí, de gente sem conhecimento e ainda se opondo ao que nem sabem do que se trata. De gente que se aproxima com velhos hábitos e malícias de uma má tradição, achando ser isso, o seu padrão cultural, "um padrão mundial e correto", se acham "os donos da cocada", como se diz. E também é comum esse mau hábito de que "o dono da casa sempre tem razão" : uma casa, os visitantes, devem respeitar, sem dúvida, mas isso não justifica inescrupulosidades do proprietário.

Em um ambiente de perfeita educação, de educação autêntica - e há vários Centros Educacionais desses em todo o mundo, em praticamente todas as culturas - uma diplomacia surge espontânea e perfeitamente na interação social e cultural - entre mestres, discípulos, professores e funcionários, entre todos.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Animais é que não!

A Grande Diferença entre os homens das cavernas, da vida primitiva, e o que se seguiu até a atualidade, é que foi piorando gradativamente, cada vez mais, e o homem aumentou exponencialmente a capacidade de matar. A tecnologia - um tremendo progresso - orientado à morte, às guerras de todos os tempos, ao invés de se orientar para a vida, 
para a autêntica evolução humana.
E, devido a isso, um padrão familiar, e na vida "civil", se estabelece,
imitando e transferindo as atitudes dos animais
para a dimensão humana da vida.

*

Essa Guerra Econômica, ainda praticada, com suas inúmeras e infindáveis nuances e influências, propagandas e marketings e tal ( daí também a Guerra Cultural ) são um retorno aos tempos das cavernas, mais nada. E suas supremas e impositivas intransigências, isso é atitude de animais, que não sabem falar, dialogar, conservar uma conversação em bons termos, usar de bom senso, educação, e se produzir o mútuo e recíproco entendimento, sem inconveniências para nenhum dos lados, sem constrangimentos, sem "autoridade e submissão como norma de vida"

Tem muita gente assim ainda. . . que consideram o "mandar e obedecer" como "coisas naturais", norma de vida e de viver. Animais são assim, já repararam ? Mas são inocentes, sem dúvida, não dispõem de tantos meios e habilidades como o ser humano, não dispõem da fala, e só tem dentes e garras para sobreviver, chifres e tal. Um animal empurra outro ( da mesma tribo ) como forma "educada" de proceder, rosnam para mostrar uma seriedade, e o outro entende ( geralmente se submetem, mas outras vezes revidam, reagem, disputam ), dado que está limitado da mesma forma, sabe que não há outra forma para "se entenderem". Uma mãe passarinho, de certa espécie, empurra os filhotes de cima de uma alta árvore, "que já está na hora de aprenderem a voar", e os coitados caem desajeitados, pelas folhagens do mato e se chocam contra um chão não muito confortável. Alguns, um e outro, revoa pelo caminho, bate as asas desajeitado e com isso conseguem amenizar um pouco a queda. Mas, a maior parte. . . quase que se esborracham pelo chão. Pássaros constroem os seus ninhos de bicada em bicada, de graveto em graveto, por isso só se contentam com o mínimo de proteção, suficiente para um abrigo e para a sobrevivência. Animais são assim, não gente.

E tem gente que vive denegrindo o ser humano, como se não fosse um, como se fosse "exceção", e muita gente despreza o ser humano como reforço de sua crença e fé, comparando o ser humano com Deus, diminuindo, tirano o seu valor, como se Deus precisasse disso, como se Deus se visse ameaçado pelas pessoas e precisasse de soldados em sua defesa, como se fosse um Rei frente aos súditos e inimigos, quando rei não é Deus. Nem "a Sua Imagem e Semelhança". Tem mais essa em toda essa guerra cultural : um falso conceito de Deus. Também isso é primitivismo, em que as pessoas tomavam fenômenos naturais - e culturais - para moldar a imagem de Deus, entre Mitos, Superstições e Preconceitos : "o Deus da Guerra" ( que sempre dá vitória aos seus fiéis e adeptos, e derrota os demais filhos da Sua Criação ), o "Deus Castigador" com um Livro Negro das Condenações, a Deusa egípcia Ísis, "a Deusa da Fertilidade" ( devido à fertilidade do Rio Nilo, como salvação, que permitia essa Grande Civilização e Império no deserto ). Alguns Mitos indianos até que são uma forma analógica de descrever a realidade social humana - percebi isso há pouco tempo, em uma palestra sobre Shiva e Bhraman entre outros. Há o "Deus do Martelo" ( Thor, dos vilings ), o "Deus do Trovão" ( Tupã, dos indígenas ) e dessa forma em diante. E os "Deuses Verdadeiros" da atualidade, que se disputam entre as diferentes culturas e, dado tamanho caos entre superstições e ignorância, até entre os da mesma seita, da mesma cultura, que a sociedade se dividiu atomicamente, quanticamente. E denigrem o ser humano, só aceitando em consonância ( cada uma, diferentemente ) com os preceitos de sua particular seita, igreja, religião, doutrina : tudo isso é um retorno ao primitivismo das cavernas, mais nada. Nem sabem do se trata : a Vida, os Mistérios da Vida e da Existência, nunca se atinam com a Harmonia Cósmica que há em tudo, e que se trata, mais, de uma Espontaneidade Absoluta, da qual nada se sabe, mas se percebe na espontaneidade de cada um, intuitiva, íntima e naturalmente.

Animais são inocentes, mas devem ficar em seu habitat próprio, em sua própria dimensão de ser, e há gente tratando animais muito melhor que gente, até considerando-os superiores ( em parte, isso é compreensível, devido a tanta irracionalidade provocada por infindáveis equívocos na formação da Cultura e da Tradição humanas ). Nessa Guerra Econômica e Cultural generalizada, entre honestos e desonestos, entre tantas práticas absurdas que até se ensinam nas faculdades, tais as variadas formas de condicionamento do comportamento, que é só para animais, quando muito : treinamentos, "castigo e recompensa", "motivação", "prêmios" e tal, mas jamais se corrigem esses erros e equívocos da cultura, que é a coisa certa. Não se corrige seres humanos, corrigem-se falhas e erros, distrações e equívocos, aos quais a mente humana está sujeita, mas não se culpa uns aos outros, isso é equivocado demais, apesar de que muitas pessoas são tão apegadas aos seus erros - devido aos hábitos constantes, aos costumes que aprenderam nas próprias famílias de origem, e atitudes que "aprenderam" ( foram influenciadas, treinadas e condicionadas sem perceberem ) e são tão intransigentes e fanáticas nisso, com força mental e sentimental nisso envolvida, que desenvolveram um "supremo mentalismo" com força de 'razão', mas claramente uma grande irracionalidade fanática. Essas são as mais difíceis, porque nem diálogo admitem, não sabem o que é a mútua compreensão, desconsideram que todos vivemos em sociedade ( e que isso é constituído pela própria Existência, todos servem e são servidos de alguma forma, e todos tem natureza social, portanto, melhor a educação e a co-educação, aprendermos uns com os outros, e nunca se impor intransigentemente com e contra os demais ). Pessoas intransigentes são tais jacarés : só têm boca, mas não sabem ouvir, desconsideram tudo o que ouvem, só vale o que elas pensam, e querem padronizar os demais por seus pensamentos e opiniões, pelas atitudes que adota, como se os demais fossem só espelhos de si mesma, xerox de seu comportamento, de suas opiniões. Não quero comparar o ser humano com animais, nem com Deus, ser humano é ser humano e não "outra coisa", mas os hábitos da tradição ainda arrastam toda a Humanidade nos moldes das cavernas, quando o ser humano vivia, então, em parcas e escassas condições, e sem conhecimento, debaixo de medo e ignorância, só comandados por força de mandos e imposição dos mais fortes, tais, exatamente, como vivem os animais. E há pessoas assim, que presumem uma seriedade impositiva, tal um bravo rosnar, um olhar ameaçador, como se isso fosse  uma atitude de responsabilidade. "A supremacia do mandar, dos mandos e desmandos, e do comando sobre outras pessoas, tal um 'controlador de gente', como se os demais fossem destituídos de inteligência para dialogar, para entender e compreender, tal um ser humano normal. Cara feia, e uma seriedade sisuda e ameaçadora, nem responsabilidade é, tanto para quem manda quanto para quem obedece, nenhum está sendo responsivo com a vida. E até a um Deus, como concebem as igrejas atuais, atribuem essas características irracionais, além de sub poderes, que não ultrapassam os limites humanos.